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11/02/2002 - 18h11

Jordânia condena muçulmano norte-americana à forca

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da Reuters, em Amã

Um tribunal jordaniano condenou à forca um muçulmano nascido nos Estados Unidos por participar de treinamentos em acampamentos do grupo afegão Al Qaeda na Jordânia e planejar ataques contra alvos norte-americanos e israelenses.

O Tribunal de Segurança do Estado decidiu que o californiano Raed Hijazi, 33, é culpado pela obtenção de explosivos e armas, e de planejar ataques contra turistas norte-americanos e israelenses na Jordânia durante as comemorações da virada do milênio.

"Tais atos representam a mais alta quebra de segurança do reino", disse o juiz de Segurança Tayel al-Raqad antes de declarar a sentença de morte. Esta é a primeira pena capital na Jordânia contra um muçulmano fundamentalista desde os ataques terroristas do 11 de setembro nos EUA.

Os advogados de defesa acusaram a promotoria de explorar os ataques em solo norte-americano para prejudicar o réu.

Raqad disse ao tribunal antes do veredicto que Hijazi havia recebido quatro semanas de treinamento em acampamentos do Al Qaeda em 1999, onde encontrou-se com altos assessores do fugitivo Osama bin Laden, apontado pelos EUA como responsável pelos ataques de setembro.

Hijazi atuou como profissional de ajuda humanitária para refugiados afegãos no Paquistão durante quatro anos no início da década de 1990.

O nome dele aparece em uma lista divulgada em outubro pelo Departamento do Tesouro dos EUA com 39 nomes de grupos e pessoas suspeitas de terem conexão com o "financiamento ao terrorismo".

"Os judeus não têm pena de morte. Vocês são piores que os judeus", gritou Hijazi ao afirmar sua inocência.

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