Publicidade
Publicidade
19/02/2002
-
11h22
da France Presse, em Paris
O ex-premiê Evgueni Primakov, que governou a Rússia na época da crise em Kosovo, afirmou hoje que estaria disposto a prestar depoimento no julgamento do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic no TPI (Tribunal Penal Internacional) de Haia, na Holanda.
"Estou disposto a depor em Haia, já que é necessário neste processo ser objetivo", declarou Primakov, que está de passagem por Paris para lançar o livro "No Coração do Poder", durante um encontro com a imprensa.
"Julgar Milosevic como se faz atualmente é esquecer um pouco rápido demais que, sem ele, não haveria os acordos de Dayton", que puseram fim às hostilidades da Bósnia, afirmou Primakov.
O tribunal de Haia começou ontem as audiências das primeiras testemunhas correspondentes à guerra de Kosovo (1998-99), processo no qual o ex-presidente Milosevic está sendo acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O julgamento de Milosevic é um marco na história do direito internacional: pela primeira vez um chefe de Estado é levado a uma corte internacional para responder como mandante de crimes de guerra.
A Promotoria promete trazer mais de 300 testemunhas, em dois anos de julgamento, para provar que o ex-ditador planejou e executou um amplo projeto de "limpeza étnica" para estabelecer uma "Grande Sérvia" nos Bálcãs.
Se condenado, Milosevic será punido com prisão perpétua. Na primeira fase do processo, que começou ontem e deve se estender até junho ou julho, a acusação lidará exclusivamente com documentos e depoimentos relativos ao caso de Kosovo (Província que faz parte da República da Sérvia, na Iugoslávia) no qual o réu é acusado de ordenar a deportação de cerca de 800 mil cidadãos de etnia albanesa e a morte de milhares de pessoas.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
Ex-premiê russo diz que vai depor em favor de Milosevic
Publicidade
O ex-premiê Evgueni Primakov, que governou a Rússia na época da crise em Kosovo, afirmou hoje que estaria disposto a prestar depoimento no julgamento do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic no TPI (Tribunal Penal Internacional) de Haia, na Holanda.
"Estou disposto a depor em Haia, já que é necessário neste processo ser objetivo", declarou Primakov, que está de passagem por Paris para lançar o livro "No Coração do Poder", durante um encontro com a imprensa.
"Julgar Milosevic como se faz atualmente é esquecer um pouco rápido demais que, sem ele, não haveria os acordos de Dayton", que puseram fim às hostilidades da Bósnia, afirmou Primakov.
O tribunal de Haia começou ontem as audiências das primeiras testemunhas correspondentes à guerra de Kosovo (1998-99), processo no qual o ex-presidente Milosevic está sendo acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O julgamento de Milosevic é um marco na história do direito internacional: pela primeira vez um chefe de Estado é levado a uma corte internacional para responder como mandante de crimes de guerra.
A Promotoria promete trazer mais de 300 testemunhas, em dois anos de julgamento, para provar que o ex-ditador planejou e executou um amplo projeto de "limpeza étnica" para estabelecer uma "Grande Sérvia" nos Bálcãs.
Se condenado, Milosevic será punido com prisão perpétua. Na primeira fase do processo, que começou ontem e deve se estender até junho ou julho, a acusação lidará exclusivamente com documentos e depoimentos relativos ao caso de Kosovo (Província que faz parte da República da Sérvia, na Iugoslávia) no qual o réu é acusado de ordenar a deportação de cerca de 800 mil cidadãos de etnia albanesa e a morte de milhares de pessoas.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice