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19/02/2002
-
14h48
da Folha Online
Oficiais da inteligência dos EUA identificaram membros dos serviços secreto e militar do Irã atuando no Afeganistão com o objetivo de desestabilizar o governo interino afegão, liderado por Hamid Karzai. As informações foram divulgadas hoje pelo jornal norte-americano "The Washington Post".
Há poucas semanas, o Irã enviou entre 200 e 300 combatentes afegãos treinados pelo Hizbollah (grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano) à região onde fica a cidade de Mazar-e-Sharif (norte do Afeganistão), de acordo com informações dadas por funcionários da inteligência dos EUA que não quiseram se identificar.
Segundo o jornal, as tropas de forças especiais do Irã estão trabalhando para minar o governo interino afegão [pró-EUA] e tentar impedir que o ex-rei Mohamad Zahir Shah, atualmente exilado na Itália, volte ao país.
Membros das forças militares iranianas também estariam nas cercanias de Herat (oeste do Afeganistão) e de Bamiyan (centro do país), segundo o "Washington Post".
A Embaixada do Afeganistão no Irã disse hoje que Karzai estará em Teerã [capital iraniana] nos dias 24 e 25 deste mês.
O Irã, que era inimigo do Taleban [que governava o Afeganistão até o início dos ataques dos EUA ao país, em 7 de outubro] negou com veemência as denúncias feitas por Washington sobre um plano iraniano para derrubar o governo interino afegão e para permitir a fuga, por meio de sua fronteira, de membros do Taleban e da rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.
Na semana passada, a rádio de Teerã disse que o próprio Karzai rechaçou as acusações feitas por Washington, dizendo que o governo de Cabul não tem nenhum problema com Teerã e que espera que as relações entre os dois países possam se desenvolver de forma amigável.
No início do mês, o Irã disse que iria "expulsar para seus países" os membros da Al Qaeda ou do Taleban que estivessem em território iraniano. As declarações foram feitas pelo ministro iraniano das Relações Exteriores, Kamal Kharazi.
Com agências internacionais
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Forças iranianas atuam em território afegão, diz jornal
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Oficiais da inteligência dos EUA identificaram membros dos serviços secreto e militar do Irã atuando no Afeganistão com o objetivo de desestabilizar o governo interino afegão, liderado por Hamid Karzai. As informações foram divulgadas hoje pelo jornal norte-americano "The Washington Post".
Há poucas semanas, o Irã enviou entre 200 e 300 combatentes afegãos treinados pelo Hizbollah (grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano) à região onde fica a cidade de Mazar-e-Sharif (norte do Afeganistão), de acordo com informações dadas por funcionários da inteligência dos EUA que não quiseram se identificar.
Segundo o jornal, as tropas de forças especiais do Irã estão trabalhando para minar o governo interino afegão [pró-EUA] e tentar impedir que o ex-rei Mohamad Zahir Shah, atualmente exilado na Itália, volte ao país.
Membros das forças militares iranianas também estariam nas cercanias de Herat (oeste do Afeganistão) e de Bamiyan (centro do país), segundo o "Washington Post".
A Embaixada do Afeganistão no Irã disse hoje que Karzai estará em Teerã [capital iraniana] nos dias 24 e 25 deste mês.
O Irã, que era inimigo do Taleban [que governava o Afeganistão até o início dos ataques dos EUA ao país, em 7 de outubro] negou com veemência as denúncias feitas por Washington sobre um plano iraniano para derrubar o governo interino afegão e para permitir a fuga, por meio de sua fronteira, de membros do Taleban e da rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.
Na semana passada, a rádio de Teerã disse que o próprio Karzai rechaçou as acusações feitas por Washington, dizendo que o governo de Cabul não tem nenhum problema com Teerã e que espera que as relações entre os dois países possam se desenvolver de forma amigável.
No início do mês, o Irã disse que iria "expulsar para seus países" os membros da Al Qaeda ou do Taleban que estivessem em território iraniano. As declarações foram feitas pelo ministro iraniano das Relações Exteriores, Kamal Kharazi.
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