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08/03/2001 - 00h00

Manifestantes ateiam fogo a mesquita em Timor Leste

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da Reuters, em Dili

A ONU (Organização das Nações Unidas) enviou batalhões antichoque para dispersar uma manifestação em Baucau, a segunda maior cidade de Timor Leste. A multidão apedrejou veículos e ateou fogo a uma mesquita.

O episódio aparentemente foi consequência da prisão, durante a manhã, de três homens ligados a uma suposta tentativa de assassinato contra o líder timorense Xanana Gusmão.

``Houve muitos problemas em Baucau. A GNR (polícia) foi chamada depois que os manifestantes bloquearam a estrada e queimaram pneus'', explicou Bárbara Reis, porta-voz da Autoridade Provisória da ONU em Timor Leste. Os funcionários e dependências da entidade foram alvo da violência dos manifestantes.

Foi preciso usar gás lacrimogêneo para conter a multidão. Não há relatos de feridos nem detalhes sobre prisões. A ONU, que administra a região até as eleições no final do ano, é vista com crescente desconfiança por alguns setores da sociedade timorense. Após mais de 20 anos de ocupação indonésia, o país está em processo de independência.

Em Dili, a polícia continua investigando os três homens presos na manhã de quarta após denúncias de que eles preparavam um atentado contra Gusmão, chefe do Conselho Nacional de Resistência Timorense.

Todos os suspeitos são do partido República Democrática de Timor Leste. Dois dos detidos serão indiciados por ter incendiado dois veículos da ONU em Dili, no mês passado.

 

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