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Ex-miliciano timorense é condenado a 12 anos por tribunal da ONU
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da France Presse
em Nova York
Um ex-miliciano do Timor Leste foi condenado na quinta-feira (25) por assassinato por um tribunal especial das Nações Unidas, no primeiro julgamento por crimes cometidos após a votação a favor da independência de 1999, anunciou a ONU.
O porta-voz da ONU, Fred Eckhard, contou que o acusado, João Fernandes, declarou-se culpado a uma câmara especial do tribunal em Dili montado pela ONU, quando a organização internacional interveio na administração do território em novembro de 1999.
João Fernandes, ex-membro da milícia Dadurus Merah Putih, foi acusado de matar com um sabre um chefe de aldeia que tinha se refugiado numa delegacia de polícia.
O assassinato aconteceu no dia 8 de setembro de 1999, dias depois de os habitantes de Timor Leste votarem massivamente (no dia 30 de agosto) a favor da independência da Indonésia.
Após a votação, as milícias pró-indonésias assolaram o país, matando centenas de pessoas e forçando dezenas de milhares a fugir para Timor
Oeste.
O julgamento de João Fernandes "foi o primeiro êxito dos processos contra a violência que se seguiu ao referendo popular", disse Eckhard.
"Esperamos que hajam outros julgamentos" contra os culpados dessa violência, agregou.
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