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25/02/2002
-
21h33
da France Presse, em Atlanta
A pena de morte do doente mental Alexander Williams, cujo caso mobilizou vários organismos internacionais, foi substituída hoje pela prisão perpétua sem possibilidade de liberação pelas autoridades judiciais do Estado da Geórgia (sudeste).
Portador de esquizofrenia paranóide, Williams, hoje com 33 anos, foi condenado à morte pelo estupro e assassinato de uma menina de 16 anos, em 1986. Na época, o condenado tinha 17 anos.
Seu caso provocou vários pedidos de perdão da União Européia, do Alto Comissionado de Direitos Humanos da ONU, da Anistia Internacional e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CICDH), entre outras entidades, que se somaram ao apelo da ex-primeira dama americana Rosalynn Carter.
Sua execução, prevista para 20 de fevereiro, foi adiada até hoje à meia-noite pelas autoridades judiciais da Geórgia, para reexaminarem seu caso e submetê-lo a um grupo de psiquiatras, que comprovou seu estado mental.
O Estado da Geórgia proíbe as execuções de deficientes mentais, mas não inclui doenças como esquizofrenia.
"Esperamos ter tomado a decisão correta e dar satisfação à família da vítima assassinada por Williams, ao garantirmos que permanecerá preso o resto de sua vida sem chances de ser posto em liberdade", disse o presidente do Comitê de Perdão e Clemência do estado, Walter Ray.
Os Estados Unidos fazem parte de um reduzido clube de seis países que desde 1990 executa pessoas que eram menores de idade no momento do crime.
Esquizofrênico escapa da pena de morte nos EUA
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A pena de morte do doente mental Alexander Williams, cujo caso mobilizou vários organismos internacionais, foi substituída hoje pela prisão perpétua sem possibilidade de liberação pelas autoridades judiciais do Estado da Geórgia (sudeste).
Portador de esquizofrenia paranóide, Williams, hoje com 33 anos, foi condenado à morte pelo estupro e assassinato de uma menina de 16 anos, em 1986. Na época, o condenado tinha 17 anos.
Seu caso provocou vários pedidos de perdão da União Européia, do Alto Comissionado de Direitos Humanos da ONU, da Anistia Internacional e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CICDH), entre outras entidades, que se somaram ao apelo da ex-primeira dama americana Rosalynn Carter.
Sua execução, prevista para 20 de fevereiro, foi adiada até hoje à meia-noite pelas autoridades judiciais da Geórgia, para reexaminarem seu caso e submetê-lo a um grupo de psiquiatras, que comprovou seu estado mental.
O Estado da Geórgia proíbe as execuções de deficientes mentais, mas não inclui doenças como esquizofrenia.
"Esperamos ter tomado a decisão correta e dar satisfação à família da vítima assassinada por Williams, ao garantirmos que permanecerá preso o resto de sua vida sem chances de ser posto em liberdade", disse o presidente do Comitê de Perdão e Clemência do estado, Walter Ray.
Os Estados Unidos fazem parte de um reduzido clube de seis países que desde 1990 executa pessoas que eram menores de idade no momento do crime.
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