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27/02/2002
-
15h11
da France Presse, em Assunção (Paraguai)
Simpatizantes e pessoas ligadas ao ex-presidente paraguaio Alfredo Stroessner querem formar uma comissão para repatriá-lo do Brasil, onde está desde logo depois de ter sido deposto, no dia 3 de fevereiro de 1989.
Segundo jornais paraguaios, o "compromisso" foi assumido por ex-ministros e ex-assessores de Stroessner, que governou o país com mão de ferro desde 1954. Entre os que participam da idéia de repatriação estão também vários expoentes do atual governo de Luis González Macchi.
Os amigos do ex-presidente realizaram um ato para marcar o aniversário de morte do fundador do Partido Colorado, no poder, Bernardino Caballero, aproveitando a cerimônia para uma homenagem a Stroessner, com canções alusivas ao general.
Em declarações à imprensa, pediram a todos "que se unam à causa nacional para trazer de volta" o ex-presidente ao Paraguai.
Com a entrada de González Macchi na Presidência do Paraguai, em março de 1999, vários ex-assessores do regime de Stroessner foram reincorporados ao governo.
Simultaneamente, o governo iniciou uma perseguição aos principais expoentes do governo deposto de Raúl Cubas, em especial, de seu mentor político, o ex-comandante do Exército Lino Oviedo, líder de um influente grupo colorado e responsável pela intimação da rendição de Stroessner, na madrugada do dia 3 de fevereiro de 1989.
Oviedo vive exilado no Brasil e em dezembro passado foi beneficiado com uma sentença do Supremo Tribunal Federal que rejeitou um pedido de extradição encaminhado pelo Paraguai -onde é acusado pelo assassinato do vice-presidente Luis Argaña e de sete manifestantes em 1999.
O projeto de repatriação de Stroessner coincide com o retorno ao país, na sexta-feira passada (22), do ex-presidente Raúl Cubas, preso e processado pela morte de manifestantes da oposição.
Simpatizantes pedem repatriação de Stroessner ao Paraguai
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Simpatizantes e pessoas ligadas ao ex-presidente paraguaio Alfredo Stroessner querem formar uma comissão para repatriá-lo do Brasil, onde está desde logo depois de ter sido deposto, no dia 3 de fevereiro de 1989.
Segundo jornais paraguaios, o "compromisso" foi assumido por ex-ministros e ex-assessores de Stroessner, que governou o país com mão de ferro desde 1954. Entre os que participam da idéia de repatriação estão também vários expoentes do atual governo de Luis González Macchi.
Os amigos do ex-presidente realizaram um ato para marcar o aniversário de morte do fundador do Partido Colorado, no poder, Bernardino Caballero, aproveitando a cerimônia para uma homenagem a Stroessner, com canções alusivas ao general.
Em declarações à imprensa, pediram a todos "que se unam à causa nacional para trazer de volta" o ex-presidente ao Paraguai.
Com a entrada de González Macchi na Presidência do Paraguai, em março de 1999, vários ex-assessores do regime de Stroessner foram reincorporados ao governo.
Simultaneamente, o governo iniciou uma perseguição aos principais expoentes do governo deposto de Raúl Cubas, em especial, de seu mentor político, o ex-comandante do Exército Lino Oviedo, líder de um influente grupo colorado e responsável pela intimação da rendição de Stroessner, na madrugada do dia 3 de fevereiro de 1989.
Oviedo vive exilado no Brasil e em dezembro passado foi beneficiado com uma sentença do Supremo Tribunal Federal que rejeitou um pedido de extradição encaminhado pelo Paraguai -onde é acusado pelo assassinato do vice-presidente Luis Argaña e de sete manifestantes em 1999.
O projeto de repatriação de Stroessner coincide com o retorno ao país, na sexta-feira passada (22), do ex-presidente Raúl Cubas, preso e processado pela morte de manifestantes da oposição.
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