Publicidade
Publicidade
01/03/2002
-
13h11
LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online
A Câmara Baixa do Parlamento alemão aprovou hoje, por 321 votos a favor e 225 contra, o novo projeto de lei de imigração do país, que ainda terá de ser aprovada pela Câmara Alta, no próximo dia 22, para ser colocado em ação, segundo informações da imprensa alemã.
O projeto, que visa controlar a entrada de estrangeiros no país, recebeu propostas de seleção de imigrantes por qualificação profissional ou conhecimento do idioma alemão como prioridade para a aceitação dessas pessoas no país. Além disso, também foram acrescentadas ao projeto de lei regras como a obrigatoriedade de integração à sociedade alemã e o aprendizado do idioma.
Atualmente, vivem na Alemanha, país com cerca de 82 milhões de habitantes, 7,3 milhões de estrangeiros.
O governo de Gerard Schröder, do Partido Social-Democrata (SPD), esforçou-se para conseguir um consenso entre os partidos no sentido de aprovar o projeto, ao ponto de abrir concessões importantes para a oposição na tentativa de evitar que o problema da chegada de estrangeiros ao país possa ser um tema de discussão relevante durante a campanha eleitoral para primeiro-ministro em setembro.
Schröder, atual primeiro-ministro, é candidato à reeleição. A vaga será disputada também por Edmund Stoiber, candidato pelo principal partido de centro-direita da Alemanha, a União Democrata Cristã (CDU).
O primeiro-ministro alemão acusou a oposição de querer impedir a aprovação do projeto de lei não por razões práticas [de aplicação ou funcionalidade do projeto], mas por interesses políticos. "Aqui não estamos debatendo um projeto, mas uma luta política entre um chanceler e a oposição", disse Schröder.
A resposta da oposição de Stoiber foi imediata. Os conservadores afirmaram que o novo projeto de lei não tem poder para frear a entrada de estrangeiros em um país que tem 4,3 milhões de desempregados. Uma das principais promessas de campanha de Schröder, quando concorreu pela primeira vez ao cargo de primeiro-ministro, era a criação de 3,5 milhões de novos empregos.
A oposição quer que sejam feitas pelo menos 16 alterações no projeto, não só para limitar a entrada de estrangeiros no país, mas também controlar a atividade comercial desses estrangeiros na Alemanha. Na opinião da oposição, para que estrangeiros possam manter atividade comercial no país, é necessário que ofereçam uma quantidade mínima de dez vagas de trabalho.
Alemanha dá primeiro sinal verde para nova lei de imigração
Publicidade
da Folha Online
A Câmara Baixa do Parlamento alemão aprovou hoje, por 321 votos a favor e 225 contra, o novo projeto de lei de imigração do país, que ainda terá de ser aprovada pela Câmara Alta, no próximo dia 22, para ser colocado em ação, segundo informações da imprensa alemã.
Reuters - 16.fev.2000> |
Gerard Schröder, primeiro-ministro da Alemanha |
Atualmente, vivem na Alemanha, país com cerca de 82 milhões de habitantes, 7,3 milhões de estrangeiros.
O governo de Gerard Schröder, do Partido Social-Democrata (SPD), esforçou-se para conseguir um consenso entre os partidos no sentido de aprovar o projeto, ao ponto de abrir concessões importantes para a oposição na tentativa de evitar que o problema da chegada de estrangeiros ao país possa ser um tema de discussão relevante durante a campanha eleitoral para primeiro-ministro em setembro.
Schröder, atual primeiro-ministro, é candidato à reeleição. A vaga será disputada também por Edmund Stoiber, candidato pelo principal partido de centro-direita da Alemanha, a União Democrata Cristã (CDU).
O primeiro-ministro alemão acusou a oposição de querer impedir a aprovação do projeto de lei não por razões práticas [de aplicação ou funcionalidade do projeto], mas por interesses políticos. "Aqui não estamos debatendo um projeto, mas uma luta política entre um chanceler e a oposição", disse Schröder.
A resposta da oposição de Stoiber foi imediata. Os conservadores afirmaram que o novo projeto de lei não tem poder para frear a entrada de estrangeiros em um país que tem 4,3 milhões de desempregados. Uma das principais promessas de campanha de Schröder, quando concorreu pela primeira vez ao cargo de primeiro-ministro, era a criação de 3,5 milhões de novos empregos.
Reuters - 13.out.2001 |
Edmundo Stoiber, candidato da União Democrata Cristã (CDU) a premiê da Alemanha nas eleições de setembro |
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice