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05/03/2002
-
21h50
da France Presse, em Washington
As tropas norte-americanas ficaram sob intenso fogo dos combatentes da Al Qaeda durante cerca de 12 horas na região de Gardez, no leste do Afeganistão, até serem resgatadas por helicópteros, afirmou hoje um funcionário do Pentágono.
A ação da Al Qaeda, que matou sete militares americanos e deixou outros 11 feridos, começou na segunda-feira, quando dois helicópteros de transporte de tropas foram abatidos na zona de combate ao sul de Gardez. Ontem o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, anunciou que nove soldados americanos haviam morrido desde sábado.
As tropas americanas "tiveram apoio aéreo durante todo o tempo", disse o funcionário do Pentágono, que pediu anonimato. "Eles suportaram por muito tempo o fogo inimigo e entre 40 e 50 combatentes da Al Qaeda morreram nesta batalha."
Para afastar os homens da Al Qaeda, o comando americano utilizou caças e aviões AC-130, armados com metralhadoras e canhões. O ataque aéreo durou entre 12 a 14 horas, até que a chegada da noite permitisse a ação dos helicópteros de resgate.
Mais de 450 bombas foram lançadas na região de Gardez desde o começo da ofensiva na manhã de sábado, afirmou o general de brigada da força aérea John Rosa, diretor-adjunto de operações do estado maior conjunto americano.
Numa escalada do uso de tropas na Operação Anaconda (cobra que aperta suas presas até matá-las), os comandantes afegãos aliados mandaram reforços e mais americanos foram enviados para posições de apoio. Essa que é a maior ofensiva liderada pelos EUA desde o início da guerra, em outubro.
"Eles não podem escapar. Estão cercados. Devagar, devagar, vamos empurrando", disse Abdul Matin Hasan Khiel, um dos comandantes afegãos aliados. Os membros do Taleban e da Al Qaeda estariam presos em montanhas nevadas de mais de 4.000 metros da altura, na região próxima à cidade de Gardez.
Há informações desencontradas sobre o número de combatentes cercados pela operação, que começou sábado. O general Tommy Franks, chefe do comando central dos EUA, diz que estão cercados 400 combatentes, mas o ministro afegão das Relações Exteriores, Abdullah Abdullah, afirma que seriam mais de mil, a maioria da Al Qaeda.
Abdullah diz que Shah-i-Kot, onde estão concentrados os ataques atualmente, "é o maior baluarte da Al Qaeda, embora possam existir bolsões menores em outras partes do país".
A resistência aos aliados levou a um reforço considerável por parte das tropas americanas. "Já há mais de mil soldados americanos envolvidos na batalha. Continuaremos a luta até que os extremistas se rendam ou morram", disse o major Bryan Hilferty.
O major confirmou a movimentação de soldados de uma base próxima a Candahar (sul) para a região do conflito. Ele fez questão de frisar que de 200 a 300 inimigos já haviam sido mortos.
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Tropas dos EUA ficam sob intenso fogo por 12 horas no Afeganistão
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As tropas norte-americanas ficaram sob intenso fogo dos combatentes da Al Qaeda durante cerca de 12 horas na região de Gardez, no leste do Afeganistão, até serem resgatadas por helicópteros, afirmou hoje um funcionário do Pentágono.
A ação da Al Qaeda, que matou sete militares americanos e deixou outros 11 feridos, começou na segunda-feira, quando dois helicópteros de transporte de tropas foram abatidos na zona de combate ao sul de Gardez. Ontem o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, anunciou que nove soldados americanos haviam morrido desde sábado.
As tropas americanas "tiveram apoio aéreo durante todo o tempo", disse o funcionário do Pentágono, que pediu anonimato. "Eles suportaram por muito tempo o fogo inimigo e entre 40 e 50 combatentes da Al Qaeda morreram nesta batalha."
Para afastar os homens da Al Qaeda, o comando americano utilizou caças e aviões AC-130, armados com metralhadoras e canhões. O ataque aéreo durou entre 12 a 14 horas, até que a chegada da noite permitisse a ação dos helicópteros de resgate.
Mais de 450 bombas foram lançadas na região de Gardez desde o começo da ofensiva na manhã de sábado, afirmou o general de brigada da força aérea John Rosa, diretor-adjunto de operações do estado maior conjunto americano.
Numa escalada do uso de tropas na Operação Anaconda (cobra que aperta suas presas até matá-las), os comandantes afegãos aliados mandaram reforços e mais americanos foram enviados para posições de apoio. Essa que é a maior ofensiva liderada pelos EUA desde o início da guerra, em outubro.
"Eles não podem escapar. Estão cercados. Devagar, devagar, vamos empurrando", disse Abdul Matin Hasan Khiel, um dos comandantes afegãos aliados. Os membros do Taleban e da Al Qaeda estariam presos em montanhas nevadas de mais de 4.000 metros da altura, na região próxima à cidade de Gardez.
Há informações desencontradas sobre o número de combatentes cercados pela operação, que começou sábado. O general Tommy Franks, chefe do comando central dos EUA, diz que estão cercados 400 combatentes, mas o ministro afegão das Relações Exteriores, Abdullah Abdullah, afirma que seriam mais de mil, a maioria da Al Qaeda.
Abdullah diz que Shah-i-Kot, onde estão concentrados os ataques atualmente, "é o maior baluarte da Al Qaeda, embora possam existir bolsões menores em outras partes do país".
A resistência aos aliados levou a um reforço considerável por parte das tropas americanas. "Já há mais de mil soldados americanos envolvidos na batalha. Continuaremos a luta até que os extremistas se rendam ou morram", disse o major Bryan Hilferty.
O major confirmou a movimentação de soldados de uma base próxima a Candahar (sul) para a região do conflito. Ele fez questão de frisar que de 200 a 300 inimigos já haviam sido mortos.
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