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06/03/2002
-
08h37
da France Presse, em Bruxelas (Bélgica)
A Justiça belga anunciou hoje que vai adiar a decisão sobre sua competência para julgar o processo contra o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, por sua responsabilidade na matança de Sabra e Chatila, no Líbano, em 1982.
O adiamento da decisão do tribunal de apelação de Bruxelas deve-se ao fato de que tanto os advogados das vítimas palestinas que processaram Sharon como a promotoria solicitaram continuar os debates sobre a competência da Justiça belga até o dia 15 de maio.
Hoje será divulgada a decisão sobre a aceitação do pedido, disse um porta-voz do tribunal.
Ariel Sharon foi acusado em junho de 2001 por 23 sobreviventes de ser o responsável da matança de Sabra e Chatila, na que morreram entre 800 e 2.000 civis palestinos nas mãos de milícias cristãs libanesas, aliadas de Israel em 1982, quando Sharon era ministro da Defesa e o Líbano era invadido pelo Estado hebreu.
Os sobreviventes palestinos entraram com uma ação na Justiça belga contra Sharon por crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de guerra.
A ação se baseia na lei belga de 1993 que reconhece competência universal à Justiça por crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade independentemente de lugar onde tenham sido cometidos e as nacionalidades e lugares de residência das vítimas e dos acusados.
Leia mais no especial Oriente Médio
Justiça belga adia decisão sobre processo de Sharon
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A Justiça belga anunciou hoje que vai adiar a decisão sobre sua competência para julgar o processo contra o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, por sua responsabilidade na matança de Sabra e Chatila, no Líbano, em 1982.
O adiamento da decisão do tribunal de apelação de Bruxelas deve-se ao fato de que tanto os advogados das vítimas palestinas que processaram Sharon como a promotoria solicitaram continuar os debates sobre a competência da Justiça belga até o dia 15 de maio.
Hoje será divulgada a decisão sobre a aceitação do pedido, disse um porta-voz do tribunal.
Ariel Sharon foi acusado em junho de 2001 por 23 sobreviventes de ser o responsável da matança de Sabra e Chatila, na que morreram entre 800 e 2.000 civis palestinos nas mãos de milícias cristãs libanesas, aliadas de Israel em 1982, quando Sharon era ministro da Defesa e o Líbano era invadido pelo Estado hebreu.
Os sobreviventes palestinos entraram com uma ação na Justiça belga contra Sharon por crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de guerra.
A ação se baseia na lei belga de 1993 que reconhece competência universal à Justiça por crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade independentemente de lugar onde tenham sido cometidos e as nacionalidades e lugares de residência das vítimas e dos acusados.
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