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06/03/2002
-
09h15
da France Presse, em Haia (Holanda)
O julgamento de Slobodan Milosevic foi reiniciado hoje com o contra-interrogatório feito pelo ex-presidente iugoslavo de uma testemunha da acusação, depois da interrupção por um dia devido a um incêndio na cozinha do TPI (Tribunal Penal Internacional) de Haia, na Holanda.
O ex-homem forte de Belgrado questionou a credibilidade de Qamil Shabani, um professor de Kosovo que anteontem testemunhou sobre as atrocidades cometidas pelas forças sérvias que o levaram a fugir, junto com centenas de outras pessoas, para a Macedônia, em 1999.
Milosevic, que responde por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, queixou-se porque a testemunha só mencionou fatos "dos quais ouviu falar e aos quais não assistiu".
Apesar de continuar questionando a legitimidade do tribunal, o ex-presidente iugoslavo envolveu-se por completo em sua própria defesa, desde o início do processo.
A acusação deseja ilustrar, em um primeiro momento, o caráter forçado e sistemático das expulsões operadas pelas forças sérvias em Kosovo, em 1999.
Na próximas semana, depois do testemunho das vítimas, a acusação chamará diversos especialistas, entre eles o britânico Paddy Ashdown, futuro representante da comunidade internacional na Bósnia.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
Recomeça julgamento de Slobodan Milosevic
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O julgamento de Slobodan Milosevic foi reiniciado hoje com o contra-interrogatório feito pelo ex-presidente iugoslavo de uma testemunha da acusação, depois da interrupção por um dia devido a um incêndio na cozinha do TPI (Tribunal Penal Internacional) de Haia, na Holanda.
O ex-homem forte de Belgrado questionou a credibilidade de Qamil Shabani, um professor de Kosovo que anteontem testemunhou sobre as atrocidades cometidas pelas forças sérvias que o levaram a fugir, junto com centenas de outras pessoas, para a Macedônia, em 1999.
Milosevic, que responde por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, queixou-se porque a testemunha só mencionou fatos "dos quais ouviu falar e aos quais não assistiu".
Apesar de continuar questionando a legitimidade do tribunal, o ex-presidente iugoslavo envolveu-se por completo em sua própria defesa, desde o início do processo.
A acusação deseja ilustrar, em um primeiro momento, o caráter forçado e sistemático das expulsões operadas pelas forças sérvias em Kosovo, em 1999.
Na próximas semana, depois do testemunho das vítimas, a acusação chamará diversos especialistas, entre eles o britânico Paddy Ashdown, futuro representante da comunidade internacional na Bósnia.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
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