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12/07/2000
-
10h24
da France Presse
em Jerusalém (Israel)
O poderoso partido ultra-ortodoxo israelense Shass ficou hoje sem seu homem forte, o rabino Arieh Deri, ex-ministro do Interior, condenado a três anos de prisão por corrupção, fraude e abuso de confiança.
Os três juízes da Corte Suprema confirmaram um veredicto do tribunal
distrital de Jerusalém, reduzindo em um ano a pena a que este último havia condenado o rabino Arieh Deri, que tinha a esperança de poder voltar à política.
A Corte marcou para 13 de agosto o dia em que Deri, por muito tempo considerado como um dos políticos mais influentes de Israel, iniciará o cumprimento de sua pena. Sua condenação o impedirá de ser ministro durante 10 anos.
O veredicto provocou protestos de centenas de simpatizantes do ex-ministro, que se dirigiram à sala de audiências, entre eles vários deputados. "Ele é inocente! Isto é uma vergonha", gritavam centenas de membros do Shass reunidos no interior e exterior do Tribunal Supremo.
"Aceito esse veredicto com alegria e amor", declarou o rabino Deri, resignado. "Isto vem do céu. É uma prova do criador. Irei para a prisão, mesmo sabendo que os juízes se enganaram."
Seus seguidores estavam indignados com o fato de o presidente
demissionário Ezer Weizman, judeu ashkenazi (originário do Leste da Europa), suspeito de corrupção, ter escapado da ação da justiça. "A sentença é terrivelmente injusta. Perseguem Deri porque encarna as
esperanças dos judeus sefarditas" (orignários do Norte da África), declarou o deputado David Azulai, do Shass.
Com 17 deputados de um total de 120 no Parlamento, o Shass, que representa os sefarditas religiosos, é o terceiro partido do país e a chave de todas as coalizões governamentais há dez anos. O Shass abandonou no último domingo (9) o Governo para protestar contra as
concessões que o primeiro-ministro israelense Ehud Barak pretende fazer aos palestinos no encontro de Camp David, que começou ontem.
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Ex-ministro do Interior de Israel é condenado a três anos de prisão
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em Jerusalém (Israel)
O poderoso partido ultra-ortodoxo israelense Shass ficou hoje sem seu homem forte, o rabino Arieh Deri, ex-ministro do Interior, condenado a três anos de prisão por corrupção, fraude e abuso de confiança.
Os três juízes da Corte Suprema confirmaram um veredicto do tribunal
distrital de Jerusalém, reduzindo em um ano a pena a que este último havia condenado o rabino Arieh Deri, que tinha a esperança de poder voltar à política.
A Corte marcou para 13 de agosto o dia em que Deri, por muito tempo considerado como um dos políticos mais influentes de Israel, iniciará o cumprimento de sua pena. Sua condenação o impedirá de ser ministro durante 10 anos.
O veredicto provocou protestos de centenas de simpatizantes do ex-ministro, que se dirigiram à sala de audiências, entre eles vários deputados. "Ele é inocente! Isto é uma vergonha", gritavam centenas de membros do Shass reunidos no interior e exterior do Tribunal Supremo.
"Aceito esse veredicto com alegria e amor", declarou o rabino Deri, resignado. "Isto vem do céu. É uma prova do criador. Irei para a prisão, mesmo sabendo que os juízes se enganaram."
Seus seguidores estavam indignados com o fato de o presidente
demissionário Ezer Weizman, judeu ashkenazi (originário do Leste da Europa), suspeito de corrupção, ter escapado da ação da justiça. "A sentença é terrivelmente injusta. Perseguem Deri porque encarna as
esperanças dos judeus sefarditas" (orignários do Norte da África), declarou o deputado David Azulai, do Shass.
Com 17 deputados de um total de 120 no Parlamento, o Shass, que representa os sefarditas religiosos, é o terceiro partido do país e a chave de todas as coalizões governamentais há dez anos. O Shass abandonou no último domingo (9) o Governo para protestar contra as
concessões que o primeiro-ministro israelense Ehud Barak pretende fazer aos palestinos no encontro de Camp David, que começou ontem.
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