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06/03/2002 - 17h24

Shimon Peres quer conversar com Arábia Saudita sobre plano de paz

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da France Presse, em Jerusalém

O ministro israelense de Relações Exteriores, Shimon Peres, convidou hoje a Arábia Saudita a apresentar para Israel sua proposta de paz durante contatos "públicos ou secretos".
Reuters - 15.jul.2001
Shimon Peres, ministro das Relações Exteriores de Israel

"Fico feliz com a iniciativa saudita e estamos dispostos a nos reunirmos com sauditas em segredo, em público ou a mantermos contato indireto", disse Peres no Parlamento.

"Mas não podemos refletir sobre o conteúdo do plano saudita, pois não nos foi apresentado", acrescentou Peres.

Na semana passada, o príncipe-regente saudita Abdallah ben Abdel Aziz reuniu-se com o presidente israelense, Moshe Katzav, para conversar sobre a proposta. Katzav, no entanto, tem uma posição apenas representativa no governo.

O ministro declarou que Israel estava disposto a negociar sobre a proposta do príncipe, mas que não a aceitaria sem mudanças.

O plano propõe uma normalização das relações entre os países árabes e Israel com a condição de que todas as tropas israelenses deixem os territórios ocupados em 1967, ou seja, a Cisjordânia, o leste de Jerusalém, a faixa de Gaza e a planície síria de Golã.

O governo israelense, dirigido por um primeiro-ministro de direita, Ariel Sharon, se opôs enfaticamente a essa eventual retirada.

A proposta também inclui o direito de regresso dos refugiados palestinos de 1948. Israel, no entanto, se opõe à volta dos refugiados e de seus descendentes afirmando que eles seriam uma ameaça demográfica.

Em busca da paz
Hoje, Peres disse que não tem a intenção de deixar o governo liderado por Sharon, apesar da dura política que o premiê israelense aplica aos palestinos.

O ministro, que ressaltou que não vai deixar o governo a não ser que chegue à conclusão de que este não serve mais à paz, pediu entretanto que se consiga o quanto antes possível um cessar-fogo que leve a uma saída política.

"Se meu governo não trabalhar mais pela paz, então partirei", declarou em um encontro com membros da Associação da Imprensa Estrangeira, em Jerusalém.

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