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06/03/2002
-
23h29
da France Presse, em Washington
O cenário é o centro de Washington ou Nova York, atingido pela explosão de uma bomba "suja", feita com material radioativo. Segundo especialistas nucleares norte-americanos, um desastre desta natureza pode causar pânico ou contaminar grandes extensões das cidades, mas não matar um número expressivo de pessoas.
"Este explosivo convencional mesclado com material radioativo não é eficaz o suficiente como meio para matar", disse Richard Meserve, diretor da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA, em uma audiência pública do Comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano.
"Mas teria um efeito psicossocial e a arma mais importante dos terroristas é o medo", frisou.
Outros funcionários que o acompanharam ressaltaram que, no caso de uma explosão como a descrita, quadras inteiras das cidades teriam de ser demolidas por causa da contaminação.
As preocupações com ataques com bombas "sujas" aumentaram nos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro, principalmente após os boatos de que a rede Al Qaeda, responsabilizada pelos ataques, tem procurado materiais nucleares no mercado negro.
"Os ataques radiativos são uma ameaça real", afirmou o presidente da Federação de Cientistas Americanos, Henry Kelly, acrescentando que "os materiais radiativos que podem ser usados para estes ataques estão armazenados em milhares de instalações nos EUA".
Ainda segundo Kelly, este ataque, "embora provocasse poucas mortes a curto prazo, poderia contaminar dezenas de bairros, o que exigiria evacuação imediata e provocaria terror nas grandes comunidades".
Na avaliação de Meserve, a maneira mais eficaz de proteger os EUA deste tipo de ataque "é controlar os materiais a partir de sua fonte".
Leia mais sobre terrorismo nos EUA
Bombas com material nuclear são ameaça real, dizem cientistas
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O cenário é o centro de Washington ou Nova York, atingido pela explosão de uma bomba "suja", feita com material radioativo. Segundo especialistas nucleares norte-americanos, um desastre desta natureza pode causar pânico ou contaminar grandes extensões das cidades, mas não matar um número expressivo de pessoas.
"Este explosivo convencional mesclado com material radioativo não é eficaz o suficiente como meio para matar", disse Richard Meserve, diretor da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA, em uma audiência pública do Comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano.
"Mas teria um efeito psicossocial e a arma mais importante dos terroristas é o medo", frisou.
Outros funcionários que o acompanharam ressaltaram que, no caso de uma explosão como a descrita, quadras inteiras das cidades teriam de ser demolidas por causa da contaminação.
As preocupações com ataques com bombas "sujas" aumentaram nos Estados Unidos depois dos atentados de 11 de setembro, principalmente após os boatos de que a rede Al Qaeda, responsabilizada pelos ataques, tem procurado materiais nucleares no mercado negro.
"Os ataques radiativos são uma ameaça real", afirmou o presidente da Federação de Cientistas Americanos, Henry Kelly, acrescentando que "os materiais radiativos que podem ser usados para estes ataques estão armazenados em milhares de instalações nos EUA".
Ainda segundo Kelly, este ataque, "embora provocasse poucas mortes a curto prazo, poderia contaminar dezenas de bairros, o que exigiria evacuação imediata e provocaria terror nas grandes comunidades".
Na avaliação de Meserve, a maneira mais eficaz de proteger os EUA deste tipo de ataque "é controlar os materiais a partir de sua fonte".
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