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12/03/2002
-
00h34
da France Presse, em Ramallah
Quatro tanques israelenses tomaram posição na manhã de hoje a cem metros do escritório do presidente palestino, Iasser Arafat, na cidade de Ramallah, segundo testemunhas.
Paralelamente, escavadoras escoltadas por tanques penetraram na área do acampamento de refugiados de Al Amari, junto a Ramallah, provocando um confronto com os palestinos.
Até o momento não há informações sobre vítimas.
O Exército israelense lançou à noite sua operação mais importante da Cisjordânia, segundo um porta-voz militar.
"É a mais importante operação lançada pelo Exército israelense desde o começo da Intifada em que participam várias unidades aéreas e de infantaria", afirmou o porta-voz, sem dar mais detalhes.
O Exército israelense ocupa praticamente toda a cidade de Ramallah, com exceção do centro da cidade, onde se encontram os escritórios de Arafat.
Ao ser questionado se a ocupação de Ramallah tinha por objetivo permitir Israel dispor de maiores vantagens para negociar antes do retorno à região do emissário dos EUA Anthony Zinni, a vice-ministra israelense da Defesa, Dalia Rabin Philosof, disse: "Sim, é o caso".
A vice-ministra disse à rádio militar que a invasão de Ramallah tinha "por objetivo segurar a defesa de Jerusalém, logo após atentados suicidas cometidos nas últimas duas semanas, cujos autores são de Ramallah", afirmou.
O ministro palestino da Informação, Iasser Abed Rabbo, denunciou a ocupação. "O Exército israelense ocupa a capital da Autoridade Palestina e isso significa que Ariel Sharon quer ocupar todos os territórios palestinos", declarou o ministro.
Segundo Abed Rabbo, a ocupação "não pôde acontecer sem que os Estados Unidos estivessem cientes".
Na Cisjordânia, Marwan Barghouti, o chefe do Fatah, movimento de Iasser Arafat, estimou que a ocupação de Ramallah constitui "o último cartucho de que dispõe Sharon".
Leia mais no especial Oriente Médio
Tanques israelenses chegam a cem metros do escritório de Arafat
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Quatro tanques israelenses tomaram posição na manhã de hoje a cem metros do escritório do presidente palestino, Iasser Arafat, na cidade de Ramallah, segundo testemunhas.
Paralelamente, escavadoras escoltadas por tanques penetraram na área do acampamento de refugiados de Al Amari, junto a Ramallah, provocando um confronto com os palestinos.
Até o momento não há informações sobre vítimas.
O Exército israelense lançou à noite sua operação mais importante da Cisjordânia, segundo um porta-voz militar.
"É a mais importante operação lançada pelo Exército israelense desde o começo da Intifada em que participam várias unidades aéreas e de infantaria", afirmou o porta-voz, sem dar mais detalhes.
O Exército israelense ocupa praticamente toda a cidade de Ramallah, com exceção do centro da cidade, onde se encontram os escritórios de Arafat.
Ao ser questionado se a ocupação de Ramallah tinha por objetivo permitir Israel dispor de maiores vantagens para negociar antes do retorno à região do emissário dos EUA Anthony Zinni, a vice-ministra israelense da Defesa, Dalia Rabin Philosof, disse: "Sim, é o caso".
A vice-ministra disse à rádio militar que a invasão de Ramallah tinha "por objetivo segurar a defesa de Jerusalém, logo após atentados suicidas cometidos nas últimas duas semanas, cujos autores são de Ramallah", afirmou.
O ministro palestino da Informação, Iasser Abed Rabbo, denunciou a ocupação. "O Exército israelense ocupa a capital da Autoridade Palestina e isso significa que Ariel Sharon quer ocupar todos os territórios palestinos", declarou o ministro.
Segundo Abed Rabbo, a ocupação "não pôde acontecer sem que os Estados Unidos estivessem cientes".
Na Cisjordânia, Marwan Barghouti, o chefe do Fatah, movimento de Iasser Arafat, estimou que a ocupação de Ramallah constitui "o último cartucho de que dispõe Sharon".
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