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Polícia encontra 30 corpos de pessoas mortas a tiros em Bagdá
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da Folha Online
A polícia iraquiana encontrou nas últimas 24 horas um total de 30 corpos de pessoas assassinadas a tiros em diferentes lugares de Bagdá, informaram neste domingo fontes das forças de segurança locais.
Os corpos, a maioria com sinais de tortura, foram levados ao principal necrotério da capital para serem reconhecidos por seus familiares, já que junto a eles havia documentos de identificação.
Os milhares de cadáveres achados em Bagdá e em outras áreas do Iraque nos últimos 14 meses pertencem a pessoas seqüestradas e assassinadas em meio à violência protagonizada por xiitas e sunitas.
Ataques
Também neste domingo, ao menos 34 pessoas morreram e cem ficaram feridas em ataques a bomba em distritos xiitas de Bagdá.
As novas ações ocorrem um dia depois que 65 pessoas morreram em ataques a bomba na capital e em outras regiões do Iraque, e três dias após um atentado suicida contra o Parlamento iraquiano que matou o legislador sunita Mohammed Awad.
Dois carros-bomba mataram 15 pessoas e feriram outras 50 na região de Al Shurta al Rabeia, ao sudoeste de Bagdá. A primeira explosão atingiu um mercado lotado. A segunda, ocorrida momentos depois, ocorreu em um ponto próximo.
Em Karradah, no centro de Bagdá, outros dois carros-bomba mataram ao menos oito pessoas e deixaram 23 feridos. Na mesma região, um terceiro carro-bomba que visava atingir uma patrulha da polícia matou cinco pessoas e feriu outras dez.
No distrito de Kadhimiya, ao noroeste da capital, um suicida utilizando um cinto de explosivos matou ao menos seis pessoas e feriu outras 11 em um microônibus
Em outro incidente, dois militares britânicos morreram e quatro se feriram após a colisão de dois helicópteros do Reino Unido.
Violência
Uma operação militar lançada pelos EUA há dois meses em Bagdá visa deter a violência no Iraque, que ameaça mergulhar o país em um conflito civil.
No entanto, as forças americanas e iraquianas têm dificuldade para deter terroristas suicidas.
'Nós vimos um aumento no número de ataques com carros-bomba. Estamos trabalhando no combate a este tipo de ação, mas enfrentamos um grupo de cada vez', afirmou o porta-voz militar dos EUA Mark Fox.
A violência sectária entre xiitas e sunitas cresceu após o ataque contra um importante santuário xiita em Samarra em fevereiro de 2006.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas desde então em todo o país.
Com Efe
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