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21/03/2008 - 18h24

China informa 19 mortes nos distúrbios no Tibete

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da Folha Online

A China anunciou nesta sexta-feira que 19 pessoas morreram nos recentes distúrbios em Lhasa, capital do Tibete, ampliando o informe precedente de 13 vítimas fatais, informou a agência estatal de notícias Nova China.

"Confirmamos a morte, até a noite de sexta-feira, de 18 civis e de um policial durante os distúrbios que sacudiram Lhasa na semana passada", revelou a agência, que cita o governo regional do Tibete.

O governo tibetano no exílio afirma que pelo menos 99 pessoas morreram nos distúrbios.
Segundo a Nova China, o relatório revela ainda que 241 policiais ficaram feridos, 23 em estado grave, além de 382 civis, 58 gravemente.

Sobre os danos causados pelas manifestações, o relatório indica que os tibetanos incendiaram sete escolas, cinco hospitais, 120 residências e 84 veículos e saquearam 908 lojas.

Suspeitos

O governo chinês aumentou a pressão sobre os manifestantes ao publicar nesta sexta-feira as fotos das 19 pessoas mais procuradas pelos distúrbios, os piores já vividos pelo Tibete nos últimos 20 anos. As fotos foram divulgados nos principais portais de internet na China, entre eles o yahoo.com e o sina.com.

Junto às fotos, extraídas de vídeos, estão números de telefones para os quais os cidadãos podem ligar em caso de ter qualquer pista que possa ajudar na captura dos suspeitos.

A identidade do denunciante será mantida em sigilo e, além disso, ele poderá obter uma recompensa, diz a nota que acompanha as fotografias.

De acordo com a agência Xinhua, 170 pessoas estavam presas na quarta-feira à noite. Os grupos pró-tibetanos no exterior afirmam que a China prendeu mais de mil manifestantes. 'Estamos preocupados com a possibilidade de que as pessoas detidas sejam maltratadas. Há muitas provas de tortura e maus-tratos nas prisões chinesas', declarou Nicholas Bequelin, da organização de direitos humanos, Human Rights Watch, em Hong Kong.

Com France Presse

 

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