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Centenas de pessoas protestam em Londres contra repressão chinesa no Tibete
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da Folha Online
Centenas de pessoas foram às ruas do centro de Londres para protestar contra a repressão chinesa aos manifestantes no Tibete, neste sábado.
A manifestação, integrada por tibetanos que vivem exilados no Reino Unido e simpatizantes britânicos, parou diante da Embaixada da China em Londres. Os protestantes cantaram o hino nacional do Tibete.
Os ativistas, que levavam bandeiras tibetanas e cartazes, gritaram palavras de ordem como "Chineses fora" ou "Longa vida ao dalai-lama", o líder espiritual tibetano.
Organizada pelo grupo Free Tibet Campaign, a manifestação, que partiu de Regent's Park e acabou na Praça Trafalgar, foi liderada pelo monge budista tibetano Lobsang, que estava com uma fotografia do dalai-lama.
O objetivo do protesto foi apoiar "as pessoas que no Tibete tomaram a valente decisão de se rebelar contra os chineses que ocuparam seu país", disse Chonpel Tsering, tibetano que mora no Reino Unido desde 1982.
"Sabemos que houve alguns mortos [nos distúrbios do Tibete] e centenas, talvez milhares, de detidos", disse Tsering.
O ativista também aplaudiu o anúncio feito esta semana pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, que antecipou que se reunirá em maio com o dalai-lama durante a visita que o líder espiritual fará ao Reino Unido.
Em seu comparecimento semanal no Parlamento, Brown afirmou também que o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, tinha afirmado que está "preparado" para dialogar com o dalai-lama se este não apoiar a independência total do Tibete e renunciar à violência.
França
Na sexta-feira, a capital francesa, Paris foi palco de um protesto contra a repressão chinesa e a favor de um boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim. Centenas de pessoas queimaram bandeiras chinesas.
Os manifestantes, convocados pela chamada "Comunidade Tibetana da França", se reuniram primeiro na Praça Trocadero e a partir dali desfilaram até a Torre Eiffel, na frente de turistas.
Os participantes do protesto levavam bandeiras com o lema "Tibete livre" ou "China mente, o Tibete morre" e fotografias de pessoas que se identificavam como vítimas da 'repressão' das autoridades chinesas.
Alguns deles levavam camisetas com a imagem do presidente da China, Hu Jintao, e a mensagem: "Procurado por invasão, ocupação e genocídio no Tibete".
Os participantes da manifestação previram uma nova concentração na próxima segunda-feira em frente à sede do Ministério de Assuntos Exteriores francês, também em Paris, para forçar a França a endurecer sua posição em relação à China.
Os distúrbios explodiram em Lhasa, a capital tibetana, no último dia 14, depois das manifestações pacíficas iniciadas pelos monges budistas no dia 10 para lembrar os 49 anos da revolta tibetana de 1959 contra os comunistas chineses.
Com Efe
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