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27/03/2002
-
21h34
da EFE, em Miami
Um juiz americano condenou hoje a duas penas de prisão perpétua um britânico milionário que assassinou um empresário e seu filho por uma disputa de dinheiro, em um hotel de Miami (Flórida).
O juiz Jerold Bagley ditou a sentença depois que o júri decidiu pela pena de prisão perpétua para Krishna Maharaj, de 63 anos, pela morte de Duane Moo Young, de 23 anos, filho do importador Derrick Moo Young.
Maharaj, que já estava cumprindo pena de 25 anos em uma penitenciária de Miami por assassinar o importador, recebeu dupla pena de prisão perpétua a pedido das autoridades do Estado da Flórida.
O Tribunal Supremo do Estado confirmou que Maharaj era culpado de ambos os assassinatos, mas anulou a condenação à morte emitida pelo caso de Duane Moo Young e pediu que um novo júri ditasse a sentença.
Durante a audiência de ontem, Maharaj, que nasceu em Trinidad e Tobago, reiterou sua inocência e seu advogado anunciou que irá apelar a um tribunal federal.
Maharaj, um importador de Londres, ex-proprietário de cavalos de corridas e de 24 veículos Rolls-Royces, sempre afirmou que não assassinou ninguém e que estava a 64 km do local do crime.
A promotora Sally Wintraub disse que "isso foi um assassinato premeditado. A morte do filho (de Derrick Moo Young) tinha um só propósito: matar a testemunha, o que aconteceu".
Uma testemunha do julgamento, Neville Butler, informou que ele atraiu os Moo Young até a cobertura de luxo de um hotel de Miami, em 1986, para uma suposta reunião de negócios e apontou uma arma quando entraram na suíte.
Butler acrescentou que o britânico milionário estava 'furioso' com os Moo Young por uma suposta fraude de US$ 400 mil e disparou contra Derrick quando ele reagiu, enquanto que Duane foi obrigado a se ajoelhar e recebeu um tiro na cabeça.
O advogado do acusado, Ben Kuehne, argumentou que não foi um frio e calculado complô para um assassinato, como a promotoria descreveu, mas tudo começou com uma 'legítima discussão sobre dinheiro que se desviou. O sangue ferveu. As paixões se agitaram'.
Britânico milionário é condenado à prisão perpétua nos EUA
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Um juiz americano condenou hoje a duas penas de prisão perpétua um britânico milionário que assassinou um empresário e seu filho por uma disputa de dinheiro, em um hotel de Miami (Flórida).
O juiz Jerold Bagley ditou a sentença depois que o júri decidiu pela pena de prisão perpétua para Krishna Maharaj, de 63 anos, pela morte de Duane Moo Young, de 23 anos, filho do importador Derrick Moo Young.
Maharaj, que já estava cumprindo pena de 25 anos em uma penitenciária de Miami por assassinar o importador, recebeu dupla pena de prisão perpétua a pedido das autoridades do Estado da Flórida.
O Tribunal Supremo do Estado confirmou que Maharaj era culpado de ambos os assassinatos, mas anulou a condenação à morte emitida pelo caso de Duane Moo Young e pediu que um novo júri ditasse a sentença.
Durante a audiência de ontem, Maharaj, que nasceu em Trinidad e Tobago, reiterou sua inocência e seu advogado anunciou que irá apelar a um tribunal federal.
Maharaj, um importador de Londres, ex-proprietário de cavalos de corridas e de 24 veículos Rolls-Royces, sempre afirmou que não assassinou ninguém e que estava a 64 km do local do crime.
A promotora Sally Wintraub disse que "isso foi um assassinato premeditado. A morte do filho (de Derrick Moo Young) tinha um só propósito: matar a testemunha, o que aconteceu".
Uma testemunha do julgamento, Neville Butler, informou que ele atraiu os Moo Young até a cobertura de luxo de um hotel de Miami, em 1986, para uma suposta reunião de negócios e apontou uma arma quando entraram na suíte.
Butler acrescentou que o britânico milionário estava 'furioso' com os Moo Young por uma suposta fraude de US$ 400 mil e disparou contra Derrick quando ele reagiu, enquanto que Duane foi obrigado a se ajoelhar e recebeu um tiro na cabeça.
O advogado do acusado, Ben Kuehne, argumentou que não foi um frio e calculado complô para um assassinato, como a promotoria descreveu, mas tudo começou com uma 'legítima discussão sobre dinheiro que se desviou. O sangue ferveu. As paixões se agitaram'.
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