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11/04/2008 - 07h19

Tripulantes de veleiro seqüestrado por piratas são libertados na Somália

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da Efe, em Paris

Os 30 tripulantes do veleiro de luxo francês Ponant, seqüestrado por piratas há uma semana no golfo de Áden, entre o Iêmen e a Somália, foram libertados "sem incidentes", anunciou nesta sexta-feira o Palácio do Eliseu.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não forneceu detalhes sobre as circunstâncias da libertação dos tripulantes, dos quais 22 são franceses, ao anunciá-la em comunicado.

O veleiro estava ancorado desde o domingo passado em águas somalis, sob a vigilância de uma embarcação da Marinha francesa.

Sarkozy expressou "sua profunda gratidão às Forças Armadas francesas e a todos os serviços do Estado que permitiram uma solução rápida e sem incidentes para este seqüestro", segundo a nota.

O presidente, que "compartilha a alegria e o alívio" das famílias dos tripulantes, as receberá esta tarde, acrescenta.

Na terça-feira passada, o chefe de Estado já tinha recebido no Palácio do Eliseu os parentes dos 22 tripulantes franceses do Ponant.

Ataque

O veleiro de luxo, de três mastros, não levava passageiros a bordo quando foi abordado por dez piratas armados há uma semana entre o Iêmen e a Somália.

Após navegar durante dois dias sob a vigilância de uma embarcação da Marinha francesa, os piratas o ancoraram no domingo perto de Garaad, na região semi-autônoma somali de Puntland.

Nesse dia, o ministro de Exteriores francês, Bernard Kouchner, anunciou que as autoridades francesas tinham estabelecido "contato" com os piratas. Também informou que os reféns estavam sendo bem tratados e que podiam se alimentar e se lavar.

Na segunda-feira passada (7), uma equipe de elite francesa chegou a Djibuti, onde o país europeu tem uma base militar, para uma eventual operação caso fracassassem as negociações para a libertação dos tripulantes do Ponant.

Esta região da Somália é repleta de piratas marítimos, que assaltam cargueiros para roubar mercadorias ou para seqüestrar turistas e tripulantes em busca de resgates.

Após indicar que no ano passado entre 200 e 300 navios foram atacados nessa região sem que houvesse mortos, Kouchner antecipou nesta semana que a França pedirá ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) "uma vigilância internacional regular" nessas águas.

Navios da Marinha francesa escoltaram no final de 2007 e princípio de 2008 navios fretados pelo Programa Mundial de Alimentos, depois que vários fossem atacados por piratas e perdessem os alimentos que transportavam.

 

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