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29/03/2002
-
22h18
da France Presse, em Jerusalem
O presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, interrompeu abruptamente sua entrevista à Christiane Amanpour da rede CNN, quando a jornalista provocou sua raiva ao perguntar-lhe se iria dar provas de firmeza contra os ativistas palestinos.
"Você deveria ser mais precisa ao se dirigir ao general Iasser Arafat", criticou o presidente presidente palestino, dirigindo-se à repórter Christiane Amanpour, que se surpreendeu com sua reação.
Christiana acabava de interrrogá-lo sobre as declarações do secretário de Estado americano, Colin Powell, que fez um apelo ao presidente palestino a atuar com firmeza contra os atentados antiisraelenses, afirmando que eram a causa da atual crise no Oriente Médio.
"Você está me perguntando por quais razões me encontro completamente sitiado. Você é uma jornalista formidável", exclamou Arafat, que pediu a Amanpour que respeitasse a profissão de jornalista.
"Com estas perguntas, você protege as atividades terroristas da ocupação israelense, os crimes israelenses. Seja justa!", insistiu o presidente palestino. "Não cometa este erro. Obrigado e até logo", concluiu.
O presidente palestino concedeu a entrevista ao final de um dia de conflitos, quando o exército israelense cercou e atacou seu quartel-general de Ramallah, matando, segundo ele, sete palestinos e ferindo outros 40.
Durante o ataque, que durou quase todo o dia, a tropa israelense prendeu 70 pessoas e cortou os serviços de água e luz.
O presidente palestino disse na entrevista que os soldados israelenses destruíram sete dos oito prédios que faziam parte do complexo da Mukataa, onde funcionava seu quartel-general.
"Utilizam contra nós todas as armas americanas, aviões F-16, tanques Merkava, obuses, bombas, a artilharia", acrescentou.
Ao ser interrogado sobre se pensava que os israelenses queriam ou não matá-lo, Yasser Arafat respondeu: "O que você pensa do fato de que nos bombardeiam sem descanso há 24 horas? É uma coincidência? O verdadeiro terrorismo é a ocupação".
Leia mais no especial Oriente Médio
Indignado, Arafat interrompe entrevista com a CNN
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O presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, interrompeu abruptamente sua entrevista à Christiane Amanpour da rede CNN, quando a jornalista provocou sua raiva ao perguntar-lhe se iria dar provas de firmeza contra os ativistas palestinos.
"Você deveria ser mais precisa ao se dirigir ao general Iasser Arafat", criticou o presidente presidente palestino, dirigindo-se à repórter Christiane Amanpour, que se surpreendeu com sua reação.
Christiana acabava de interrrogá-lo sobre as declarações do secretário de Estado americano, Colin Powell, que fez um apelo ao presidente palestino a atuar com firmeza contra os atentados antiisraelenses, afirmando que eram a causa da atual crise no Oriente Médio.
"Você está me perguntando por quais razões me encontro completamente sitiado. Você é uma jornalista formidável", exclamou Arafat, que pediu a Amanpour que respeitasse a profissão de jornalista.
"Com estas perguntas, você protege as atividades terroristas da ocupação israelense, os crimes israelenses. Seja justa!", insistiu o presidente palestino. "Não cometa este erro. Obrigado e até logo", concluiu.
O presidente palestino concedeu a entrevista ao final de um dia de conflitos, quando o exército israelense cercou e atacou seu quartel-general de Ramallah, matando, segundo ele, sete palestinos e ferindo outros 40.
Durante o ataque, que durou quase todo o dia, a tropa israelense prendeu 70 pessoas e cortou os serviços de água e luz.
O presidente palestino disse na entrevista que os soldados israelenses destruíram sete dos oito prédios que faziam parte do complexo da Mukataa, onde funcionava seu quartel-general.
"Utilizam contra nós todas as armas americanas, aviões F-16, tanques Merkava, obuses, bombas, a artilharia", acrescentou.
Ao ser interrogado sobre se pensava que os israelenses queriam ou não matá-lo, Yasser Arafat respondeu: "O que você pensa do fato de que nos bombardeiam sem descanso há 24 horas? É uma coincidência? O verdadeiro terrorismo é a ocupação".
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