Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/03/2002 - 10h02

Ataque de rebeldes islâmicos a templo hindu deixa dez mortos

Publicidade

da Folha Online

Pelo menos dez pessoas foram mortas e 20 ficaram feridas quando militantes muçulmanos atacaram hoje um templo hindu em Jammu, capital de inverno da Caxemira, no norte da Índia, segundo fontes policiais.

Os rebeldes, armados com granadas e rifles automáticos, invadiram o templo Raghunath de Jammu, dispararam contra os guardas de segurança e lançaram explosivos no interior do santuário.

O ataque provocou uma troca de fogo entre as forças de segurança e os militantes, que causou a morte de quatro civis, quatro policiais e dois rebeldes.

O templo do deus hindu Ram foi isolado pelas forças de segurança, que iniciaram uma operação de busca e captura dos agressores.

Os feridos, alguns deles em estado crítico, foram levados a um hospital público de Jammu.

Nenhum grupo ou indivíduo assumiu a autoria do atentado, mas as forças de segurança culparam os militantes muçulmanos que lutam pela saída da Índia da Caxemira.

Mais de 34 mil pessoas morreram desde que os rebeldes intensificaram a luta armada contra o poder de Nova Déli, no final de 1989.

Cerca de uma dúzia de grupos militantes lutam pela independência da Caxemira e outros pela anexação ao vizinho Paquistão.

Os rebeldes intensificaram a escalada de violência na região nas últimas semanas. O conflito deixou mais de 550 pessoas mortas desde o começo do ano.

A Caxemira é uma região montanhosa ao norte da Índia e do Paquistão. Grande parte da população da região é muçulmana e quer a anexação ao Paquistão, mas a Índia nega. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China.

A Índia acusa o Paquistão de armar e treinar militantes muçulmanos para a luta separatista. O Paquistão nega as acusações mas afirma que apóia moral e politicamente a causa dos militantes.

Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página