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Compromisso com libertação de reféns continua, diz Chávez
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da France Presse, em Caracas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste sábado que continua trabalhando para tentar libertar os reféns na Colômbia, particularmente os civis, entre eles a franco-colombiana Ingrid Betancourt, mas avisou que por enquanto não está sendo nada fácil.
"Disse que continuaria trabalhando para isso, assumi um compromisso" neste sentido, disse Chávez durante uma reunião com intelectuais latino-americanos, da qual participou a mãe de Ingrid Betancourt, Yolanda Pulecio.
"Existe um compromisso, e vamos cumpri-lo", afirmou o presidente venezuelano.
Hugo Chávez, a quem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entregaram recentemente seis reféns, reiterou que uma terceira entrega de seqüestrados estava sendo planejada no momento do ataque do Exército colombiano contra um acampamento da guerrilha no Equador, em 1 de março.
O número dois das Farc, Raúl Reyes, considerado o negociador do movimento, morreu durante o ataque.
"Estávamos trabalhando na libertação de um terceiro grupo e tínhamos pedido que nossa amiga Ingrid estivesse neste grupo", afirmou o presidente da Venezuela.
"A libertação devia acontecer no Equador, é por isso que Raúl Reyes estava lá", disse ainda o venezuelano.
"Continuamos comprometidos [com a libertação dos reféns], mas precisamos agora reconstruir os caminhos", declarou Chávez. Ele disse que não tentou entrar em contato com o líder guerrilheiro Ivan Marquez, que esteve em Caracas no ano passado.
Hugo Chávez se declarou contra o seqüestro de civis, e se dirigiu ao chefe das Farc, Manuel Marulanda, pedindo-lhe que veja "o que está acontecendo na América Latina".
O presidente venezuelano exerceu entre agosto e novembro de 2007 o papel de mediador na crise dos reféns, mas foi subitamente afastado do caso por seu colega colombiano, Alvaro Uribe.
Em janeiro, as Farc entregaram a Chávez os reféns Clara Rojas, ex-companheira da chapa presidencial de Ingrid Betancourt, e a deputada Consuelo González. Os ex-deputados Gloria Polanco, Orlando Beltran, Luis Eladio Perez e Jorge Gechem foram libertados no mês seguinte.
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