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01/04/2002 - 19h26

Bagdá pede à Rússia que vote a favor do Iraque na ONU

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da EFE, em Bagdá

O vice-primeiro ministro iraquiano, Tarek Aziz, pediu hoje à Rússia que vete qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU que "possa ser empregada para justificar uma agressão militar contra o Iraque".

"Esperamos que a Rússia, a segunda potência do mundo, apóie politicamente o Iraque, e impeça a adoção pelo Conselho de Segurança de qualquer resolução que possa prejudicar os interesses russos e iraquianos", disse Aziz.

O representante iraquiano fez este pedido após uma reunião em Bagdá com uma delegação oficial russa, que participou das comemorações no Iraque do 30º aniversário da consolidação de um acordo de amizade entre esse país e a antiga União Soviética.

Os EUA acusam o Iraque de desenvolver armas de destruição em massa para fins terroristas e afirmam que pode haver "graves consequências" se o reingresso dos especialistas em desarmamento da ONU no país não for permitido.

O Iraque insiste em declarar que já não tem mais armas de destruição em massa, e exige o levantamento total das sanções que foram impostas pela ONU em agosto de 1990, quando o Exército iraquiano invadiu o Kuwait e foi expulso depois de sete meses pelos EUA.

Aziz disse que seu país rejeita qualquer proposta dos EUA e do Reino Unido para emendar o programa "Petróleo por Alimentos", cuja 11ª fase terminará no próximo dia 30 de maio.

Em virtude desse programa humanitário, a ONU autorizou ao Iraque a venda de cotas semestrais de petróleo para comprar produtos de primeira necessidade para sua população.

O ministro iraquiano do Petróleo, Amer Rachid, lembrou hoje que seu país assinou 67 contratos com a Rússia para executar projetos conjuntos relacionados ao petróleo, industria e transporte.

Também assinalou que o Iraque mantém um importante intercâmbio comercial com Moscou dentro do "Petróleo por Alimentos" e pediu às companhias petroleiras russas que pressionem o governo de Moscou para que vete qualquer resolução contra o Iraque no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
 

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