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04/04/2002
-
09h46
da Efe, em Madri
O grupo separatista ETA assumiu a autoria de 11 atentados terroristas cometidos entre dezembro e março no País Basco e criticou setores da esquerda radical basca partidários do fim da violência.
Em um comunicado de 27 de março e publicado hoje pelo jornal "Gara", considerado um dos porta-vozes do grupo, o ETA se responsabiliza por 11 atentados cometidos nos últimos quatro meses. Entre eles, o assassinato, em 21 de março, do vereador socialista Juan Priede na cidade basca de Orio.
O grupo se declara autor dos ataques cometidos em fevereiro contra a vereadora socialista da cidade basca de Portugalete Esther Cabezudo, que saiu ilesa, e contra o também socialista Jesús Madina, que ficou mutilado depois da explosão de uma bomba encontrada em seu veículo.
O ETA assume também a colocação de uma bomba que não chegou a explodir, em 4 de março, na sede da Bolsa de Bilbao, atentado que classifica como uma ação "contra o poder econômico financeiro que oprime a Euskal Herria [o País Basco]".
O grupo também se responsabiliza pela explosão de um carro-bomba em Bilbao, em 12 de janeiro, em um atentado dirigido contra o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o Banco da Espanha, que causou importantes danos materiais.
A organização terrorista basca se declara autora do envio de três pacotes-bomba a vários jornalistas do País Basco.
Em outro comunicado, com data de 1º de abril e publicado hoje no "Gara", o ETA critica setores da esquerda radical partidários do fim da violência no País Basco.
Segundo o ETA, os partidos Abertzaleen Batasuna e Aralar pedirem um cessar-fogo é "doloroso e vergonhoso".
Os partidos Eusko Alkartasuna (EA), Abertzaleen Batasuna (AB), Batzarre, Aralar e Zutik apresentaram no último dia 25 de março em San Sebastián um documento conjunto para impulsionar um processo de soberania no País Basco, no qual exigem "uma trégua imediata e indefinida".
Leia mais no especial Espanha - País Basco
ETA assume 11 atentados cometidos nos últimos quatro meses
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O grupo separatista ETA assumiu a autoria de 11 atentados terroristas cometidos entre dezembro e março no País Basco e criticou setores da esquerda radical basca partidários do fim da violência.
Em um comunicado de 27 de março e publicado hoje pelo jornal "Gara", considerado um dos porta-vozes do grupo, o ETA se responsabiliza por 11 atentados cometidos nos últimos quatro meses. Entre eles, o assassinato, em 21 de março, do vereador socialista Juan Priede na cidade basca de Orio.
O grupo se declara autor dos ataques cometidos em fevereiro contra a vereadora socialista da cidade basca de Portugalete Esther Cabezudo, que saiu ilesa, e contra o também socialista Jesús Madina, que ficou mutilado depois da explosão de uma bomba encontrada em seu veículo.
O ETA assume também a colocação de uma bomba que não chegou a explodir, em 4 de março, na sede da Bolsa de Bilbao, atentado que classifica como uma ação "contra o poder econômico financeiro que oprime a Euskal Herria [o País Basco]".
O grupo também se responsabiliza pela explosão de um carro-bomba em Bilbao, em 12 de janeiro, em um atentado dirigido contra o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e o Banco da Espanha, que causou importantes danos materiais.
A organização terrorista basca se declara autora do envio de três pacotes-bomba a vários jornalistas do País Basco.
Em outro comunicado, com data de 1º de abril e publicado hoje no "Gara", o ETA critica setores da esquerda radical partidários do fim da violência no País Basco.
Segundo o ETA, os partidos Abertzaleen Batasuna e Aralar pedirem um cessar-fogo é "doloroso e vergonhoso".
Os partidos Eusko Alkartasuna (EA), Abertzaleen Batasuna (AB), Batzarre, Aralar e Zutik apresentaram no último dia 25 de março em San Sebastián um documento conjunto para impulsionar um processo de soberania no País Basco, no qual exigem "uma trégua imediata e indefinida".
Leia mais no especial Espanha - País Basco
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