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09/04/2002
-
17h54
da Efe, em Nova York
O procurador-geral dos Estados Unidos, John Ashcroft, anunciou hoje o indiciamento de quatro pessoas vinculadas a Omar Abdel-Rahman, líder religioso egípcio condenado por planejar atentado contra o World Trade Center.
Em entrevista coletiva, Ashcroft explicou que entre os processados está o advogado e um tradutor de Abdel-Rahman, por ajudar um grupo radical egípcio. Os processados não têm relação direta com os atentados de 11 de setembro.
Os acusados apoiaram a organização Grupo Islâmico, vinculado à Al Qaeda, ao passar mensagens sobre as atividades desse grupo a Abdel-Rahman, que cumpre uma pena de prisão perpétua nos Estados Unidos.
Os quatro processados, segundo a Procuradoria Geral dos EUA, serviram de intermediários entre Abdel-Rahman e o grupo durante visitas à prisão e por meio de ligações telefônicas, das quais participou Lynne Stewart, advogado de Rahman, que está cego.
Os outros processados são Ahmed Sattar, um auxiliar legal de Abdel-Rahman, Yasir Al-Sirri e Mohammed Yoursry, seu tradutor.
Em 1995, Abdel-Rahman e nove de seus seguidores foram declarados culpados por conspiração terrorista para atacar a ONU e outros "alvos" de Nova York, assim como para tentar matar o presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Segundo as autoridades norte-americanas, Abdel Rahman liderava uma "guerra de terrorismo urbano" contra os EUA para forçar Washington a modificar sua política pró-israelense no Oriente Médio.
Os advogados de Abdel Rahman sustentaram ao longo do julgamento que o Rahman foi processado por suas posturas políticas, como por sua campanha pela derrubada do governo egípcio e sua oposição à política pró-israelense dos EUA.
Em uma entrevista à revista "Times" na prisão, na véspera do veredicto, o acusado declarou que não era ele, mas o Islã que estava sendo julgado, e acusou a imprensa norte-americana de ser "racista", "nacionalista" e "manipuladora".
Questionado sobre sua definição de "guerra santa", disse que "a defesa própria é legal em todas as religiões. Isto é o que chamamos de guerra santa no Islã. O Ocidente interpreta mal este conceito. As pessoas que defendem seu território são chamadas de terroristas."
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
EUA indiciam por terrorismo pessoas ligadas a egípcio condenado
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O procurador-geral dos Estados Unidos, John Ashcroft, anunciou hoje o indiciamento de quatro pessoas vinculadas a Omar Abdel-Rahman, líder religioso egípcio condenado por planejar atentado contra o World Trade Center.
Em entrevista coletiva, Ashcroft explicou que entre os processados está o advogado e um tradutor de Abdel-Rahman, por ajudar um grupo radical egípcio. Os processados não têm relação direta com os atentados de 11 de setembro.
Os acusados apoiaram a organização Grupo Islâmico, vinculado à Al Qaeda, ao passar mensagens sobre as atividades desse grupo a Abdel-Rahman, que cumpre uma pena de prisão perpétua nos Estados Unidos.
Os quatro processados, segundo a Procuradoria Geral dos EUA, serviram de intermediários entre Abdel-Rahman e o grupo durante visitas à prisão e por meio de ligações telefônicas, das quais participou Lynne Stewart, advogado de Rahman, que está cego.
Os outros processados são Ahmed Sattar, um auxiliar legal de Abdel-Rahman, Yasir Al-Sirri e Mohammed Yoursry, seu tradutor.
Em 1995, Abdel-Rahman e nove de seus seguidores foram declarados culpados por conspiração terrorista para atacar a ONU e outros "alvos" de Nova York, assim como para tentar matar o presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Segundo as autoridades norte-americanas, Abdel Rahman liderava uma "guerra de terrorismo urbano" contra os EUA para forçar Washington a modificar sua política pró-israelense no Oriente Médio.
Os advogados de Abdel Rahman sustentaram ao longo do julgamento que o Rahman foi processado por suas posturas políticas, como por sua campanha pela derrubada do governo egípcio e sua oposição à política pró-israelense dos EUA.
Em uma entrevista à revista "Times" na prisão, na véspera do veredicto, o acusado declarou que não era ele, mas o Islã que estava sendo julgado, e acusou a imprensa norte-americana de ser "racista", "nacionalista" e "manipuladora".
Questionado sobre sua definição de "guerra santa", disse que "a defesa própria é legal em todas as religiões. Isto é o que chamamos de guerra santa no Islã. O Ocidente interpreta mal este conceito. As pessoas que defendem seu território são chamadas de terroristas."
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