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09/04/2002
-
20h03
da Efe, em Haia
O julgamento do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic foi reiniciado hoje em sessão pública com o testemunho de um historiador americano que falou sobre a destruição de edifícios históricos e religiosos em Kosovo por tropas sérvias.
Andras Riedlmayer, especialista em patrimônio cultural balcânico, disse diante do TPI (Tribunal Penal Internacional) que as forças sérvias destruíram mesquitas, escolas de teologia e bibliotecas islâmicas durante o conflito em Kosovo, entre 1998 e 1999.
Milosevic também interrogou a testemunha e alegou que os responsáveis por essa destruição foram os bombardeios da Otan e a luta entre as forças sérvias e a guerrilha albanesa do Exército de Libertação de Kosovo (UCK).
A estratégia da equipe de promotores do TPI, liderada pela suíça Carla del Ponte, consiste em demonstrar que o ex-presidente comandou a perseguição dos não-sérvios e a destruição de sua herança cultural como parte de uma cuidada campanha de "limpeza étnica".
O julgamento de Milosevic no TPI -que o acusa de crimes contra a Humanidade em Kosovo e na Croácia e de genocídio na Bósnia- começou no dia 12 de fevereiro e foi suspenso no dia 18 de março, quando o ex-líder sérvio pegou uma forte gripe.
O julgamento foi reaberto ontem a portas fechadas, com a apresentação de duas testemunhas protegidas.
Está previsto para o fim desta semana o testemunho do general britânico John Crewienkiewicz, que foi chefe da comissão de verificação da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, enviada a Kosovo em outubro de 1998 para supervisionar o cessar-fogo.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
Julgamento de Milosevic é reaberto com testemunho de historiador
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O julgamento do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic foi reiniciado hoje em sessão pública com o testemunho de um historiador americano que falou sobre a destruição de edifícios históricos e religiosos em Kosovo por tropas sérvias.
Andras Riedlmayer, especialista em patrimônio cultural balcânico, disse diante do TPI (Tribunal Penal Internacional) que as forças sérvias destruíram mesquitas, escolas de teologia e bibliotecas islâmicas durante o conflito em Kosovo, entre 1998 e 1999.
Milosevic também interrogou a testemunha e alegou que os responsáveis por essa destruição foram os bombardeios da Otan e a luta entre as forças sérvias e a guerrilha albanesa do Exército de Libertação de Kosovo (UCK).
A estratégia da equipe de promotores do TPI, liderada pela suíça Carla del Ponte, consiste em demonstrar que o ex-presidente comandou a perseguição dos não-sérvios e a destruição de sua herança cultural como parte de uma cuidada campanha de "limpeza étnica".
O julgamento de Milosevic no TPI -que o acusa de crimes contra a Humanidade em Kosovo e na Croácia e de genocídio na Bósnia- começou no dia 12 de fevereiro e foi suspenso no dia 18 de março, quando o ex-líder sérvio pegou uma forte gripe.
O julgamento foi reaberto ontem a portas fechadas, com a apresentação de duas testemunhas protegidas.
Está previsto para o fim desta semana o testemunho do general britânico John Crewienkiewicz, que foi chefe da comissão de verificação da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, enviada a Kosovo em outubro de 1998 para supervisionar o cessar-fogo.
Leia mais no especial sobre Slobodan Milosevic
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