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15/04/2002
-
18h05
da France Presse, em Assunção
Um juiz ordenou hoje a prisão do ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner (89), asilado no Brasil desde que foi derrubado em 1989, e de seu ex-ministro do Interior, Sabino Montanaro, 80, que está em Honduras, e pediu à Interpol suas respectivas capturas.
Stroessner e Montanaro são acusados de tortura e assassinato, no dia 24 de setembro de 1974, da esposa do ativista dos direitos humanos Martín Almada.
Stroessner governou o Paraguai com mão-de-ferro entre 1954 e 1989. Ele é responsabilizado por centenasde casos de "desaparecimento" e tortura.
Almada se exilou até a volta da democracia ao Paraguai, 13 anos atrás, e atualmente encabeça o Tribunal Ético contra a Impunidade e é membro da Associação Internacional de Juristas.
"Existem novos ventos na Justiça paraguaia", disse Almada no Palácio da Justiça. Também afirmou que vai ao Brasil "para acompanhar a prisão do ex-ditador".
O juiz Carlos Alfredo Escobar fundamenta em sua decisão "auto de prisão contra os acusados Alfredo Stroessner e Sabino Augusto Montanaro, declarados rebeldes e contumazes aos mandatos da lei", que não se apresentaram à "audiência indagatória" ditada em 13 de julho de 1989, cinco meses depois do golpe de Estado.
O juiz Escobar afirma que, apesar da rebeldia, "os elementos de presunção contra eles tornam insustentável a aplicação de uma medida restritiva de liberdade com fins de extradição", e por isso se decretou "a prisão preventiva dos acusados Alfredo Stroessner e Sabino Augusto Montanaro para os efeitos de sua extradição".
Juiz ordena prisão de ex-ditador paraguaio Stroessner
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Um juiz ordenou hoje a prisão do ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner (89), asilado no Brasil desde que foi derrubado em 1989, e de seu ex-ministro do Interior, Sabino Montanaro, 80, que está em Honduras, e pediu à Interpol suas respectivas capturas.
Reuters - 17.fev.2000 |
Alfredo Stroessner, ex-ditador paraguaio que vive no Brasil |
Stroessner e Montanaro são acusados de tortura e assassinato, no dia 24 de setembro de 1974, da esposa do ativista dos direitos humanos Martín Almada.
Stroessner governou o Paraguai com mão-de-ferro entre 1954 e 1989. Ele é responsabilizado por centenasde casos de "desaparecimento" e tortura.
Almada se exilou até a volta da democracia ao Paraguai, 13 anos atrás, e atualmente encabeça o Tribunal Ético contra a Impunidade e é membro da Associação Internacional de Juristas.
"Existem novos ventos na Justiça paraguaia", disse Almada no Palácio da Justiça. Também afirmou que vai ao Brasil "para acompanhar a prisão do ex-ditador".
O juiz Carlos Alfredo Escobar fundamenta em sua decisão "auto de prisão contra os acusados Alfredo Stroessner e Sabino Augusto Montanaro, declarados rebeldes e contumazes aos mandatos da lei", que não se apresentaram à "audiência indagatória" ditada em 13 de julho de 1989, cinco meses depois do golpe de Estado.
O juiz Escobar afirma que, apesar da rebeldia, "os elementos de presunção contra eles tornam insustentável a aplicação de uma medida restritiva de liberdade com fins de extradição", e por isso se decretou "a prisão preventiva dos acusados Alfredo Stroessner e Sabino Augusto Montanaro para os efeitos de sua extradição".
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