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15/04/2002
-
20h06
da France Presse, em Caracas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que os Estados Unidos são "vítimas da desinformação" quando criticam seu governo, mas recusou-se a comentar a posição oficial de Washington sobre o golpe de Estado que sofreu na madrugada de sexta-feira.
"Quando surgiram críticas a meu governo, eu sempre disse que são vítimas da desinformação, têm uma falsa percepção do que está acontecendo", afirmou o presidente, em entrevista coletiva no Palácio presidencial de Miraflores, no centro de Caracas.
Chávez acrescentou que seu governo está "avaliando" a posição do Departamento de Estado norte-americano, que o culpou pela crise e recusou-se a interpretar o ocorrido na Venezuela como um golpe de Estado.
Os Estados Unidos não mostraram simpatia por Chávez quando ele foi tirado do poder e não rejeitaram tampouco de forma explícita o governo interino que o substituiu por um período efêmero, presidido pelo líder empresarial Pedro Carmona, atualmente detido sob a acusação de rebelião.
O presidente Chávez voltou ao poder na madrugada de ontem na Venezuela em um contragolpe protagonizado por militates leais, seguidores civis e pressão internacional, especialmente dos países latino-americanos.
Chávez chegou ao poder em 1998 prometendo uma revolução e, pouco depois, começou a tomar distância de Washington, embora reafirmando a política de "provedor confiável" da energia que a Venezuela mantém historicamente.
A Venezuela foi o único país que não se dobrou ao boicote ditado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) contra o Ocidente.
Hoje, a revista norte-americana "Newsweek" anunciou que os militares venezuelanos que tentaram em vão derrotar Chávez mantinham contato com a embaixada dos Estados Unidos em Caracas há pelo menos dois meses.
A reportagem da "Newsweek" cita fontes do governo do presidente George W. Bush. Eles disseram que, no final de fevereiro, os oficiais dissidentes venezuelanos informaram à embaixada sobre os planos de um golpe.
Chávez disse ter visto, quando os helicópteros o resgataram da ilha de Orchila do mar do Caribe, um avião que tinha siglas americanas. "Mas era particular", esclareceu.
O presidente disse já ter conversado com o embaixador norte-americano em Caracas, Charles Shapiro, e pediu que Washington receba informações "verdadeiras" do que ocorria na Venezuela e não unicamente a versão de seus adversários.
Leia mais no especial Venezuela
EUA são "vítimas da desinformação" sobre a Venezuela, diz Chávez
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que os Estados Unidos são "vítimas da desinformação" quando criticam seu governo, mas recusou-se a comentar a posição oficial de Washington sobre o golpe de Estado que sofreu na madrugada de sexta-feira.
"Quando surgiram críticas a meu governo, eu sempre disse que são vítimas da desinformação, têm uma falsa percepção do que está acontecendo", afirmou o presidente, em entrevista coletiva no Palácio presidencial de Miraflores, no centro de Caracas.
Chávez acrescentou que seu governo está "avaliando" a posição do Departamento de Estado norte-americano, que o culpou pela crise e recusou-se a interpretar o ocorrido na Venezuela como um golpe de Estado.
Os Estados Unidos não mostraram simpatia por Chávez quando ele foi tirado do poder e não rejeitaram tampouco de forma explícita o governo interino que o substituiu por um período efêmero, presidido pelo líder empresarial Pedro Carmona, atualmente detido sob a acusação de rebelião.
O presidente Chávez voltou ao poder na madrugada de ontem na Venezuela em um contragolpe protagonizado por militates leais, seguidores civis e pressão internacional, especialmente dos países latino-americanos.
Chávez chegou ao poder em 1998 prometendo uma revolução e, pouco depois, começou a tomar distância de Washington, embora reafirmando a política de "provedor confiável" da energia que a Venezuela mantém historicamente.
A Venezuela foi o único país que não se dobrou ao boicote ditado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) contra o Ocidente.
Hoje, a revista norte-americana "Newsweek" anunciou que os militares venezuelanos que tentaram em vão derrotar Chávez mantinham contato com a embaixada dos Estados Unidos em Caracas há pelo menos dois meses.
A reportagem da "Newsweek" cita fontes do governo do presidente George W. Bush. Eles disseram que, no final de fevereiro, os oficiais dissidentes venezuelanos informaram à embaixada sobre os planos de um golpe.
Chávez disse ter visto, quando os helicópteros o resgataram da ilha de Orchila do mar do Caribe, um avião que tinha siglas americanas. "Mas era particular", esclareceu.
O presidente disse já ter conversado com o embaixador norte-americano em Caracas, Charles Shapiro, e pediu que Washington receba informações "verdadeiras" do que ocorria na Venezuela e não unicamente a versão de seus adversários.
Leia mais no especial Venezuela
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