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16/04/2002
-
06h01
do enviado especial a Caracas
O presidente Hugo Chávez anunciou que está investigando a eventual participação de americanos no golpe de Estado que o tirou do poder por dois dias.
Também afirmou que, momentos antes de ser deposto, concordou em abandonar o cargo, "sob pressão", sem uma renúncia formal, para "evitar derramamento de sangue". Segundo ele, os militares não aceitaram o abandono -queriam a renúncia formal.
De acordo com Chávez, um jato particular com identificação americana foi visto na pista militar da ilha caribenha de La Orchilla, último local onde militares golpistas o mantiveram preso. "Integrantes da Brigada de Pára-quedistas que me resgataram me informaram que havia um avião na pista. Eu mesmo o vi. Era um jato privado. Estamos investigando. O que estava fazendo esse avião ali?"
O presidente, no entanto, evitou dizer que o governo ou empresários americanos tenham motivado o golpe. "O golpe nasceu na Venezuela e foi bolado há muito tempo."
"Conspiração"
Chávez afirmou que, dias antes de ser deposto, dezenas de militares venezuelanos que trabalham nas embaixadas do país em Washington, Brasília e Bogotá retornaram a Caracas de uma só vez, sem explicação.
A preocupação de Chávez com esses militares deve-se ao fato de que, quando assumiu o poder, em 1999, o presidente removeu vários militares que se opunham ao governo para cargos de adido em outros países.
"Prepararam o decreto com antecedência, é sinal de conspiração. Além disso, dias antes do golpe notei que havia uma nova faixa presidencial no palácio. A antiga, mais larga, era para gente cheia, gordinha como eu. A nova era ajustável, para servir a gordos e magros." Pedro Carmona, o empresário que liderou o golpe, é magro.
(MA)
Leia mais no especial Venezuela
Hugo Chávez diz suspeitar de americanos
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O presidente Hugo Chávez anunciou que está investigando a eventual participação de americanos no golpe de Estado que o tirou do poder por dois dias.
Também afirmou que, momentos antes de ser deposto, concordou em abandonar o cargo, "sob pressão", sem uma renúncia formal, para "evitar derramamento de sangue". Segundo ele, os militares não aceitaram o abandono -queriam a renúncia formal.
De acordo com Chávez, um jato particular com identificação americana foi visto na pista militar da ilha caribenha de La Orchilla, último local onde militares golpistas o mantiveram preso. "Integrantes da Brigada de Pára-quedistas que me resgataram me informaram que havia um avião na pista. Eu mesmo o vi. Era um jato privado. Estamos investigando. O que estava fazendo esse avião ali?"
O presidente, no entanto, evitou dizer que o governo ou empresários americanos tenham motivado o golpe. "O golpe nasceu na Venezuela e foi bolado há muito tempo."
"Conspiração"
Chávez afirmou que, dias antes de ser deposto, dezenas de militares venezuelanos que trabalham nas embaixadas do país em Washington, Brasília e Bogotá retornaram a Caracas de uma só vez, sem explicação.
A preocupação de Chávez com esses militares deve-se ao fato de que, quando assumiu o poder, em 1999, o presidente removeu vários militares que se opunham ao governo para cargos de adido em outros países.
"Prepararam o decreto com antecedência, é sinal de conspiração. Além disso, dias antes do golpe notei que havia uma nova faixa presidencial no palácio. A antiga, mais larga, era para gente cheia, gordinha como eu. A nova era ajustável, para servir a gordos e magros." Pedro Carmona, o empresário que liderou o golpe, é magro.
(MA)
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