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16/04/2002
-
06h07
da Folha de S.Paulo
O diário americano "The Wall Street Journal" afirmou ontem, em editorial, que a atual situação da Venezuela é um sintoma da deterioração político-econômica generalizada da América Latina _pela qual os EUA são parcialmente responsáveis.
"A agitação [na Venezuela] é uma lembrança da perigosa deterioração da situação na América Latina. A maior parte da imprensa americana não percebeu, mas metade do continente está em situação política ou econômica problemática -ou ambas- após uma década de erros e de negligência dos EUA."
Para o diário, há "ao menos três ironias" que cercam a atual situação venezuelana e o retorno de Hugo Chávez ao poder. "A primeira é que um ex-golpista [Chávez", que tanto fez para minar a liberdade, tenha sido salvo pelo desejo da população de garantir a democracia", indicou o editorial.
A segunda ironia mencionada pelo jornal é que o golpe frustrado provavelmente dê ainda mais força ao presidente venezuelano.
"A terceira é que ele [Chávez" é apoiado pelos setores mais desesperados da sociedade, mas continuará a torná-los mais pobres enquanto estiver no poder."
O diário ressaltou que o fiasco do golpe contra Chávez talvez faça com que a elite americana deixe de lado seus próprios "ressentimentos da Guerra Fria" e "comece a ocupar-se dos problemas atuais da região [América Latina"". O diário também mencionou o apoio do ditador cubano, Fidel Castro, a Chávez.
Mas o editorial, intitulado "O homem de Castro em Caracas", não deixou de dizer que, em 1998, Chávez foi eleito com 56% dos votos e que, em 2000, ele foi reeleito com 60% de apoio popular.
Leia mais no especial Venezuela
Crise na Venezuela explicita deterioração regional, diz jornal dos EUA
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O diário americano "The Wall Street Journal" afirmou ontem, em editorial, que a atual situação da Venezuela é um sintoma da deterioração político-econômica generalizada da América Latina _pela qual os EUA são parcialmente responsáveis.
"A agitação [na Venezuela] é uma lembrança da perigosa deterioração da situação na América Latina. A maior parte da imprensa americana não percebeu, mas metade do continente está em situação política ou econômica problemática -ou ambas- após uma década de erros e de negligência dos EUA."
Para o diário, há "ao menos três ironias" que cercam a atual situação venezuelana e o retorno de Hugo Chávez ao poder. "A primeira é que um ex-golpista [Chávez", que tanto fez para minar a liberdade, tenha sido salvo pelo desejo da população de garantir a democracia", indicou o editorial.
A segunda ironia mencionada pelo jornal é que o golpe frustrado provavelmente dê ainda mais força ao presidente venezuelano.
"A terceira é que ele [Chávez" é apoiado pelos setores mais desesperados da sociedade, mas continuará a torná-los mais pobres enquanto estiver no poder."
O diário ressaltou que o fiasco do golpe contra Chávez talvez faça com que a elite americana deixe de lado seus próprios "ressentimentos da Guerra Fria" e "comece a ocupar-se dos problemas atuais da região [América Latina"". O diário também mencionou o apoio do ditador cubano, Fidel Castro, a Chávez.
Mas o editorial, intitulado "O homem de Castro em Caracas", não deixou de dizer que, em 1998, Chávez foi eleito com 56% dos votos e que, em 2000, ele foi reeleito com 60% de apoio popular.
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