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16/04/2002
-
10h12
da Folha Online
O primeiro-ministro da Holanda, Wim Kok, anunciou hoje a renúncia de seu gabinete, após a divulgação de um informe oficial condenando o fracasso do governo holandês em tentar impedir o pior massacre ocorrido na Guerra da Bósnia (1992-95).
Segundo o comunicado do Instituto de Documentação de Guerra da Holanda, o governo holandês foi parcialmente responsável pelo massacre no território de Srebrenica, em que cerca de 7.500 muçulmanos bósnios foram mortos pelas forças sérvias em julho de 1995. A segurança da região era controlada por soldados holandeses, que integravam as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
O documentou culpou políticos e militares da Holanda de não terem conseguido fazer com que os soldados holandeses evitassem o massacre de Srebrenica.
Publicado na quarta-feira passada (10), o informe levou dois ministros a falar em renúncia, mas o governo não reagiu oficialmente antes de hoje.
A partir da reação dos ministros Jan Pronk, do Meio Ambiente, e Frank de Grave, da Defesa, os outros membros do gabinete decidiram se reunir hoje e comunicar a renúncia ao premiê holandês.
O informe de Srebrenica, divulgado após seis meses de pesquisa, se tornou em tema eleitoral na Holanda, que vai realizar eleições gerais no próximo mês.
Em 1995, militares holandeses eram responsáveis pela operação de paz na região bósnia de Srebrenica quando forças sérvias atacaram e tomaram controle da área.
O comunicado divulgado na semana passada critica o governo holandês por ter enviado soldados a uma zona de guerra sem o comando apropriado ou as armas necessárias para defender a região.
O informe acusa o Exército da Holanda de omitir informações sobre o massacre de Srebrenica para proteger sua reputação.
Após a divulgação do comunicado, Kok disse que o governo iria aceitar a responsabilidade de seu fracasso em proteger a região de Srebrenica.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Bálcãs
Gabinete holandês renuncia após divulgação de informe sobre guerra
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O primeiro-ministro da Holanda, Wim Kok, anunciou hoje a renúncia de seu gabinete, após a divulgação de um informe oficial condenando o fracasso do governo holandês em tentar impedir o pior massacre ocorrido na Guerra da Bósnia (1992-95).
Segundo o comunicado do Instituto de Documentação de Guerra da Holanda, o governo holandês foi parcialmente responsável pelo massacre no território de Srebrenica, em que cerca de 7.500 muçulmanos bósnios foram mortos pelas forças sérvias em julho de 1995. A segurança da região era controlada por soldados holandeses, que integravam as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
O documentou culpou políticos e militares da Holanda de não terem conseguido fazer com que os soldados holandeses evitassem o massacre de Srebrenica.
Publicado na quarta-feira passada (10), o informe levou dois ministros a falar em renúncia, mas o governo não reagiu oficialmente antes de hoje.
A partir da reação dos ministros Jan Pronk, do Meio Ambiente, e Frank de Grave, da Defesa, os outros membros do gabinete decidiram se reunir hoje e comunicar a renúncia ao premiê holandês.
O informe de Srebrenica, divulgado após seis meses de pesquisa, se tornou em tema eleitoral na Holanda, que vai realizar eleições gerais no próximo mês.
Em 1995, militares holandeses eram responsáveis pela operação de paz na região bósnia de Srebrenica quando forças sérvias atacaram e tomaram controle da área.
O comunicado divulgado na semana passada critica o governo holandês por ter enviado soldados a uma zona de guerra sem o comando apropriado ou as armas necessárias para defender a região.
O informe acusa o Exército da Holanda de omitir informações sobre o massacre de Srebrenica para proteger sua reputação.
Após a divulgação do comunicado, Kok disse que o governo iria aceitar a responsabilidade de seu fracasso em proteger a região de Srebrenica.
Com agências internacionais
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