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16/04/2002
-
17h23
da Folha Online
O Exército israelense trocou tiros hoje, por cerca de 45 minutos, com os cerca de 100 palestinos cercados na igreja da Natividade, em Belém. Não há informações de feridos.
Os tiros de metralhadora e de armas automáticas começaram às 19h15 (13h15 em Brasília) e cessaram em torno das 20h (14h em Brasília). Foram precedidos por explosões de granadas e de rojões para iluminar o complexo religioso. Os sinos da igreja tocaram durante os 45 minutos da operação.
O governador de Belém, Mohammad Al Madani, que está no interior da igreja, afirmou por telefone que os soldados israelenses tentaram entrar no complexo por uma porta adjacente - o que foi desmentido pelo Exército.
Segundo Al Madani, também houve um princípio de incêndio no convento grego ortodoxo, que fica próximo à igreja. Dois caminhões do Corpo de Bombeiros foram para a praça da Manjedoura, onde está situada a basílica.
O advogado palestino Tony Salman, que está no interior do edifício, disse por telefone que havia "um tiroteio intenso em torno da Igreja". Já o porta-voz do Exército israelense, Olivier Rafowicz, confirmou apenas que havia "uma operação no setor".
Os palestinos estão cercados por soldados israelenses na igreja desde 1º de abril, quando houve a incursão israelense na cidade. O Exército de Israel acusa alguns dos palestinos de serem "terroristas perigosos".
Também estão na basílica civis e um grupo de cerca de 30 religiosos, que recusa-se a sair com medo de um "massacre".
O Vaticano chegou a pedir na semana passada um salvo-conduto aos palestinos para o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que recusou o pedido.
O premiê havia prometido não invadir o local. No entanto, o major Tal Ravlan disse hoje que "há algumas alternativas à invasão da igreja, mas não gostaria de tratar disso agora".
Diversos grupos religiosos e não-governamentais tentam retirar os palestinos do local sem que haja mortes, mas até agora o governo israelense não aceitou nenhuma proposta.
O Exército israelense, por sua vez, já propôs aos atiradores palestinos que se rendam, para que sejam julgados por um tribunal militar ou para serem exilados "para sempre". A proposta foi rejeitada.
Segundo a tradição cristão, a igreja da Natividade foi construído no local onde nasceu Jesus Cristo.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Tropa israelense e palestinos trocam tiros na igreja da Natividade
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O Exército israelense trocou tiros hoje, por cerca de 45 minutos, com os cerca de 100 palestinos cercados na igreja da Natividade, em Belém. Não há informações de feridos.
Os tiros de metralhadora e de armas automáticas começaram às 19h15 (13h15 em Brasília) e cessaram em torno das 20h (14h em Brasília). Foram precedidos por explosões de granadas e de rojões para iluminar o complexo religioso. Os sinos da igreja tocaram durante os 45 minutos da operação.
O governador de Belém, Mohammad Al Madani, que está no interior da igreja, afirmou por telefone que os soldados israelenses tentaram entrar no complexo por uma porta adjacente - o que foi desmentido pelo Exército.
Segundo Al Madani, também houve um princípio de incêndio no convento grego ortodoxo, que fica próximo à igreja. Dois caminhões do Corpo de Bombeiros foram para a praça da Manjedoura, onde está situada a basílica.
O advogado palestino Tony Salman, que está no interior do edifício, disse por telefone que havia "um tiroteio intenso em torno da Igreja". Já o porta-voz do Exército israelense, Olivier Rafowicz, confirmou apenas que havia "uma operação no setor".
Os palestinos estão cercados por soldados israelenses na igreja desde 1º de abril, quando houve a incursão israelense na cidade. O Exército de Israel acusa alguns dos palestinos de serem "terroristas perigosos".
Também estão na basílica civis e um grupo de cerca de 30 religiosos, que recusa-se a sair com medo de um "massacre".
O Vaticano chegou a pedir na semana passada um salvo-conduto aos palestinos para o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que recusou o pedido.
O premiê havia prometido não invadir o local. No entanto, o major Tal Ravlan disse hoje que "há algumas alternativas à invasão da igreja, mas não gostaria de tratar disso agora".
Diversos grupos religiosos e não-governamentais tentam retirar os palestinos do local sem que haja mortes, mas até agora o governo israelense não aceitou nenhuma proposta.
O Exército israelense, por sua vez, já propôs aos atiradores palestinos que se rendam, para que sejam julgados por um tribunal militar ou para serem exilados "para sempre". A proposta foi rejeitada.
Segundo a tradição cristão, a igreja da Natividade foi construído no local onde nasceu Jesus Cristo.
Com agências internacionais
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