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16/04/2002
-
20h18
da Efe, em Caracas
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Luis Alfonso Dávila, confirmou hoje que dez pessoas, entre elas vários militares, se refugiaram e pediram asilo na embaixada da Bolívia em Caracas.
Depois de se reunir com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), César Gaviria, Dávila disse que entre os refugiados estão alguns dos militares que haviam se pronunciado publicamente contra o governo de Chávez em fevereiro.
O chanceler confirmou que no grupo estão o coronel reformado Pedro Soto, primeiro militar a se declarar contra o presidente Hugo Chávez, no dia 7 de fevereiro; Silvino Bustillos, advogado de defesa de Soto, e o capitão reformado Luis García Morales, que também se colcou contra o governo e que, na quinta-feira passada, participou da marcha da oposição que resultou em um massacre.
O ministro disse que um pedido de asilo foi feito na segunda-feira e que a embaixada boliviana informou seu governo imediatamente, além de pedir proteção policial, que lhe foi outorgada.
Dávila disse que o presidente Chávez tem conhecimento do assunto e que seu país está esperando que o governo da Bolívia decida sobre o pedido.
O Ministério de Relações Exteriores boliviano explicou hoje em La Paz que o grupo de cidadãos venezuelanos foi amparado pelo embaixador boliviano em Caracas, Ricardo Guillermo Telchi, por razões humanitárias e na qualidade de "hóspedes".
Os peticionários, segundo a Bolívia, são García Morales, Soto Fuentes e Bustillos, os dois últimos acompanhados de esposas e filhos.
Leia mais no especial Venezuela
Dez militares anti-Chávez se refugiam na embaixada da Bolívia
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O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Luis Alfonso Dávila, confirmou hoje que dez pessoas, entre elas vários militares, se refugiaram e pediram asilo na embaixada da Bolívia em Caracas.
Depois de se reunir com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), César Gaviria, Dávila disse que entre os refugiados estão alguns dos militares que haviam se pronunciado publicamente contra o governo de Chávez em fevereiro.
O chanceler confirmou que no grupo estão o coronel reformado Pedro Soto, primeiro militar a se declarar contra o presidente Hugo Chávez, no dia 7 de fevereiro; Silvino Bustillos, advogado de defesa de Soto, e o capitão reformado Luis García Morales, que também se colcou contra o governo e que, na quinta-feira passada, participou da marcha da oposição que resultou em um massacre.
O ministro disse que um pedido de asilo foi feito na segunda-feira e que a embaixada boliviana informou seu governo imediatamente, além de pedir proteção policial, que lhe foi outorgada.
Dávila disse que o presidente Chávez tem conhecimento do assunto e que seu país está esperando que o governo da Bolívia decida sobre o pedido.
O Ministério de Relações Exteriores boliviano explicou hoje em La Paz que o grupo de cidadãos venezuelanos foi amparado pelo embaixador boliviano em Caracas, Ricardo Guillermo Telchi, por razões humanitárias e na qualidade de "hóspedes".
Os peticionários, segundo a Bolívia, são García Morales, Soto Fuentes e Bustillos, os dois últimos acompanhados de esposas e filhos.
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