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16/04/2002 - 21h31

Procuradores apelarão contra prisão de Carmona na Venezuela

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da France Presse, em Caracas

A Procuradoria Geral da Venezuela apelará da decisão judicial que condenou à prisão domiciliar o empresário Pedro Carmona, que assumiu a presidência do país entre sexta-feira e domingo, após golpe que derrubou o presidente Hugo Chávez.

"O Ministério Público apelará da decisão ditada pela juíza de controle, Josefina Gómez Sosa, que acolheu medida cautelar sustitutiva de prisão domiciliar, com vigilância policial, para o cidadão Pedro Carmona Estanga", informava hoje o comunicado divulgado para a imprensa.

O empresário venezuelano Carmona deixou o Palácio da Justiça na segunda-feira rumo a sua casa, localizada em Santa Inês, a sudeste de Caracas, para cumprir a sentença.

Ao deixar o Palácio, Carmona disse ter recebido "um tratamento adequado do ponto de vista humano por parte do Disip [departamento de polícia política]", que o manteve preso após os acontecimentos.

De acordo com seu advogado, Juan Martín Echeverría, ele será processado por rebelião militar e usurpação de poderes.

Os promotores da área metropolitana de Caracas, José Benigno e Gladys Carpio, avaliam que a juíza "deve acolher o pedido apresentado pela Promotoria, que pré-qualificou os fatos como de rebelião e usurpação de funções, delitos que incluem pena de 12 a 24 anos".

Agora, caberá à Corte de Apelações acolher ou rejeitar o recurso dos seis promotores, que têm seis meses para apresentar a acusação, a partir da próxima segunda-feira.

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