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16/04/2002
-
23h06
da Folha de S.Paulo
O ex-líder empresarial Pedro Carmona, que presidiu a Venezuela por menos de 48 horas, disse hoje em Caracas que aceitara assumir a Presidência interinamente para "preencher um vazio institucional que os acontecimentos criaram de forma acelerada".
Carmona, em prisão domiciliar, afirmou também, em entrevista a uma rádio, que não teve envolvimento nos eventos políticos prévios, negando ter participado do golpe que depôs Hugo Chávez por menos de dois dias.
"Frente a um chamado que fizeram, tentei dar a minha contribuição diante dos acontecimentos", disse Carmona. Ele admitiu que o desenvolvimento dos fatos não permitiu que as medidas fossem tomadas de maneira acelerada. Carmona, assim como havia feito na véspera ao ser levado para sua casa, reiterou seu chamado para a "reunificação" dos venezuelanos.
"O país está profundamente fraturado", acrescentou Carmona, que será processado sob acusação de rebelião militar e usurpação de poder, "o sensato é que a esperança de mudança se converta em profundas retificações muito rapidamente, pois, do contrário, a Venezuela seguirá vivendo uma situação grave e complexa".
O empresário disse, em referência aos seus processos, não haver fundamento "nas acusações feitas oportunamente, nem uma tipificação de delitos que possam ser considerados de rebelião".
Ele irá apelar à Justiça para ser libertado da prisão domiciliar.
Consultado sobre os riscos contra a sua vida, o empresário afirmou que a custódia da Direção de Inteligência Policial "é mais do que suficiente".
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Carmona diz que não conspirou para derrubar Chávez do poder
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O ex-líder empresarial Pedro Carmona, que presidiu a Venezuela por menos de 48 horas, disse hoje em Caracas que aceitara assumir a Presidência interinamente para "preencher um vazio institucional que os acontecimentos criaram de forma acelerada".
Carmona, em prisão domiciliar, afirmou também, em entrevista a uma rádio, que não teve envolvimento nos eventos políticos prévios, negando ter participado do golpe que depôs Hugo Chávez por menos de dois dias.
"Frente a um chamado que fizeram, tentei dar a minha contribuição diante dos acontecimentos", disse Carmona. Ele admitiu que o desenvolvimento dos fatos não permitiu que as medidas fossem tomadas de maneira acelerada. Carmona, assim como havia feito na véspera ao ser levado para sua casa, reiterou seu chamado para a "reunificação" dos venezuelanos.
"O país está profundamente fraturado", acrescentou Carmona, que será processado sob acusação de rebelião militar e usurpação de poder, "o sensato é que a esperança de mudança se converta em profundas retificações muito rapidamente, pois, do contrário, a Venezuela seguirá vivendo uma situação grave e complexa".
O empresário disse, em referência aos seus processos, não haver fundamento "nas acusações feitas oportunamente, nem uma tipificação de delitos que possam ser considerados de rebelião".
Ele irá apelar à Justiça para ser libertado da prisão domiciliar.
Consultado sobre os riscos contra a sua vida, o empresário afirmou que a custódia da Direção de Inteligência Policial "é mais do que suficiente".
Com agências internacionais
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