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17/04/2002
-
22h58
da Efe, em Caracas
O ministro da Defesa da Venezuela, José Vicente Rangel, disse hoje que a maioria das pessoas que morreram no último dia 11 nos arredores do palácio presidencial eram partidários do presidente Hugo Chávez.
Rangel considerou "temerário" que os assassinatos sejam atribuídos ao governo e disse que poderia dizer da mesma forma que os franco-atiradores pertenciam à oposição. "O que posso dizer é que mais de 90% dos mortos eram 'chavistas'", afirmou.
Em declaração à rede de TV Univisión, divulgada pelo Ministério da Defesa, Rangel disse que as prioridades do governo são "aplicar a justiça" e "a reconciliação de todos os venezuelanos".
O Ministro disse que como resultado da revolta da quinta-feira passada há seis militares e um civil, o empresário Pedro Carmona, detidos e cumprindo prisão domiciliar.
Sobre a proposta oficial de diálogo com todos os setores da sociedade, Rangel disse: "o presidente Hugo Chávez utilizou o termo retificação, mas por parte da oposição não escutei essa palavra".
Rangel classificou a oposição de "irracional" por pedir a saída do presidente. "O golpe foi um plano concebido há um ano", disse.
"O golpe foi fascista, enquanto que o contragolpe [de Chávez] foi constitucional", afirmou Rangel, que disse estar averiguando se os franco-atiradores que atuaram na quinta-feira passada foram contratados no exterior.
Leia mais no especial Venezuela
Governo venezuelano diz que maioria das vítimas eram "chavistas"
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O ministro da Defesa da Venezuela, José Vicente Rangel, disse hoje que a maioria das pessoas que morreram no último dia 11 nos arredores do palácio presidencial eram partidários do presidente Hugo Chávez.
Rangel considerou "temerário" que os assassinatos sejam atribuídos ao governo e disse que poderia dizer da mesma forma que os franco-atiradores pertenciam à oposição. "O que posso dizer é que mais de 90% dos mortos eram 'chavistas'", afirmou.
Em declaração à rede de TV Univisión, divulgada pelo Ministério da Defesa, Rangel disse que as prioridades do governo são "aplicar a justiça" e "a reconciliação de todos os venezuelanos".
O Ministro disse que como resultado da revolta da quinta-feira passada há seis militares e um civil, o empresário Pedro Carmona, detidos e cumprindo prisão domiciliar.
Sobre a proposta oficial de diálogo com todos os setores da sociedade, Rangel disse: "o presidente Hugo Chávez utilizou o termo retificação, mas por parte da oposição não escutei essa palavra".
Rangel classificou a oposição de "irracional" por pedir a saída do presidente. "O golpe foi um plano concebido há um ano", disse.
"O golpe foi fascista, enquanto que o contragolpe [de Chávez] foi constitucional", afirmou Rangel, que disse estar averiguando se os franco-atiradores que atuaram na quinta-feira passada foram contratados no exterior.
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