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19/04/2002
-
02h32
SÉRGIO DÁVILA
enviado da Folha a Washington
Esvaziada, a sessão especial da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos divulgou ontem resolução favorável ao governo de Hugo Chávez, em que exorta o presidente venezuelano a manter sua promessa de respeitar os princípios democráticos.
A Folha apurou que havia uma facção que defendia uma resolução mais contundente, que exigisse garantias à regras democráticas. O grupo, do qual o Brasil não fazia parte, perdeu a força devido ao tom positivo do relatório do enviado especial à Venezuela.
Segundo o texto do secretário-geral da entidade, Cesar Gaviria, Chávez tem falado em "refletir, retificar, emendar, sem ânimos revanchistas nem perseguições".
Gaviria afirmou ainda acreditar, "até que se prove o contrário", que os organizadores da manifestação convocada pela oposição no dia 11 de abril são diferentes dos que tentaram dar o golpe.
"Podemos afirmar que o governo que estava só em fase de instauração, sem nenhuma legitimidade democrática, foi fruto de decisões tomadas pelos militares."
Por fim, o relatório registra as queixas da oposição e da imprensa, que diz temer os círculos bolivarianos. Propõe ainda que a OEA ajude o país.
A proposta virou resolução. "Mas não será nos moldes do que ocorreu no Peru em 2000", disse à Folha o embaixador brasileiro junto à OEA, Valter Pecly. A resolução apenas oferece ajuda "se o governo venezuelano requisitar".
A maior parte dos 34 países-membros não mandou chanceler, como maneira de esvaziar a reunião, que era defendida principalmente pelos EUA.
Reforçando sua posição de distanciamento da Venezuela, o país mandou o subsecretário de Estado Otto Reich —em vez do embaixador junto à OEA. O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, que tinha acabado de chegar a Washington após um giro pelo Oriente Médio, foi à sessão especial da entidade.
Leia mais no especial Venezuela
Em sessão esvaziada, OEA não cobra nada de Chávez
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enviado da Folha a Washington
Esvaziada, a sessão especial da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos divulgou ontem resolução favorável ao governo de Hugo Chávez, em que exorta o presidente venezuelano a manter sua promessa de respeitar os princípios democráticos.
A Folha apurou que havia uma facção que defendia uma resolução mais contundente, que exigisse garantias à regras democráticas. O grupo, do qual o Brasil não fazia parte, perdeu a força devido ao tom positivo do relatório do enviado especial à Venezuela.
Segundo o texto do secretário-geral da entidade, Cesar Gaviria, Chávez tem falado em "refletir, retificar, emendar, sem ânimos revanchistas nem perseguições".
Gaviria afirmou ainda acreditar, "até que se prove o contrário", que os organizadores da manifestação convocada pela oposição no dia 11 de abril são diferentes dos que tentaram dar o golpe.
"Podemos afirmar que o governo que estava só em fase de instauração, sem nenhuma legitimidade democrática, foi fruto de decisões tomadas pelos militares."
Por fim, o relatório registra as queixas da oposição e da imprensa, que diz temer os círculos bolivarianos. Propõe ainda que a OEA ajude o país.
A proposta virou resolução. "Mas não será nos moldes do que ocorreu no Peru em 2000", disse à Folha o embaixador brasileiro junto à OEA, Valter Pecly. A resolução apenas oferece ajuda "se o governo venezuelano requisitar".
A maior parte dos 34 países-membros não mandou chanceler, como maneira de esvaziar a reunião, que era defendida principalmente pelos EUA.
Reforçando sua posição de distanciamento da Venezuela, o país mandou o subsecretário de Estado Otto Reich —em vez do embaixador junto à OEA. O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, que tinha acabado de chegar a Washington após um giro pelo Oriente Médio, foi à sessão especial da entidade.
Leia mais no especial Venezuela
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