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19/04/2002
-
08h13
da Efe, em Milão (Itália)
O presidente do governo regional da Lombardia, Roberto Formigoni, apontou hoje para a possibilidade do choque de um pequeno avião contra o edifício mais alto de Milão ter sido o suicídio do piloto.
As investigações sobre o acidente, que deixou três mortos e cerca de 60 feridos, estão centradas também em um problema mecânico no avião, presumivelmente no trem de pouso, ou até mesmo uma indisposição do piloto.
Formigoni expressou suas dúvidas sobre a dinâmica do acidente, ao afirmar que o aparelho, segundo a primeira reconstrução dos fatos e as testemunhas, ter ido diretamente para o Pirellone, o edifício que abriga o governo regional da Lombardia, contra o qual bateu.
"O aparelho se dirigiu com total precisão para o edifício, a uma altura muito baixa, 80 metros, em relação à regra em que devem voar. O pequeno avião foi para uma zona de janelas, entre dois pilares de cimento", disse Formigoni.
O presidente da região mais rica da Itália, símbolo da industrialização do país, afirmou que apenas um especialista, como era o piloto, que tinha mais de 5.000 horas de vôo, podia fazer uma coisa tão precisa.
Segundo Formigoni, o piloto ítalo-suíço Luigi Fasulo, 67, era um empresário com problemas financeiros.
Algumas fontes citadas pela imprensa local disseram que Fasulo tinha problemas com a Justiça por contrabando de obras de arte e metais preciosos e tinha ultimamente altas dívidas, que poderiam chegar a US$ 1 milhão.
O prefeito de Milão, Gabriele Albertini, disse hoje que embora esteja descartada a hipótese de atentado, "não se pode desprezar totalmente que o acidente tenha sido causado por um ato voluntário, de uma mente que não estava dona de si mesma".
A maioria dos 60 feridos se recupera satisfatoriamente e apenas um dos 12 que permanecem hospitalizados está em estado muito grave.
Os mortos foram o piloto e duas mulheres que pertenciam ao corpo técnico do governo regional.
O edifício, de 127 metros de altura, continua cercado, diante do temor de alguns desabamentos de janelas ou pedaços de concreto.
Formigoni declarou que espera que na terça-feira (23) o prédio esteja aberto de maneira parcial.
Milão está reavendo pouco a pouco a calma, embora a circulação na região do Pirellone e da estação de trem central de Milão -onde também ficam vários hotéis e sedes financeiras- continua fechada.
Várias estações de metrô que atravessam a zona continuam cercadas.
Leia mais no especial Risco no Ar
Causa de choque de avião em Milão pode ter sido suicídio do piloto
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O presidente do governo regional da Lombardia, Roberto Formigoni, apontou hoje para a possibilidade do choque de um pequeno avião contra o edifício mais alto de Milão ter sido o suicídio do piloto.
As investigações sobre o acidente, que deixou três mortos e cerca de 60 feridos, estão centradas também em um problema mecânico no avião, presumivelmente no trem de pouso, ou até mesmo uma indisposição do piloto.
Reuters |
O ítalo-suíço Luigi Fasulo, piloto do avião que bateu em prédio no centro de Milão |
"O aparelho se dirigiu com total precisão para o edifício, a uma altura muito baixa, 80 metros, em relação à regra em que devem voar. O pequeno avião foi para uma zona de janelas, entre dois pilares de cimento", disse Formigoni.
O presidente da região mais rica da Itália, símbolo da industrialização do país, afirmou que apenas um especialista, como era o piloto, que tinha mais de 5.000 horas de vôo, podia fazer uma coisa tão precisa.
Segundo Formigoni, o piloto ítalo-suíço Luigi Fasulo, 67, era um empresário com problemas financeiros.
Algumas fontes citadas pela imprensa local disseram que Fasulo tinha problemas com a Justiça por contrabando de obras de arte e metais preciosos e tinha ultimamente altas dívidas, que poderiam chegar a US$ 1 milhão.
O prefeito de Milão, Gabriele Albertini, disse hoje que embora esteja descartada a hipótese de atentado, "não se pode desprezar totalmente que o acidente tenha sido causado por um ato voluntário, de uma mente que não estava dona de si mesma".
A maioria dos 60 feridos se recupera satisfatoriamente e apenas um dos 12 que permanecem hospitalizados está em estado muito grave.
Os mortos foram o piloto e duas mulheres que pertenciam ao corpo técnico do governo regional.
O edifício, de 127 metros de altura, continua cercado, diante do temor de alguns desabamentos de janelas ou pedaços de concreto.
Formigoni declarou que espera que na terça-feira (23) o prédio esteja aberto de maneira parcial.
Milão está reavendo pouco a pouco a calma, embora a circulação na região do Pirellone e da estação de trem central de Milão -onde também ficam vários hotéis e sedes financeiras- continua fechada.
Várias estações de metrô que atravessam a zona continuam cercadas.
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