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19/04/2002 - 09h27

Piloto de avião que bateu em prédio em Milão queria se matar, diz filho

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da France Presse, em Roma

O ítalo-suíço Luigi Fasulo, 67, piloto do avião que se chocou ontem contra o edifício Pirellone em Milão, causando três mortes, queria se suicidar porque estava arruinado, afirmou um dos seus filhos, Marco, ao jornal "La Repubblica".

"Mas que acidente? Isso foi um suicídio. Conseguem entender? Quiseram enganá-lo, matá-lo economicamente, então ele se suicidou", afirmou Marco Fasulo, segundo o jornal.

Reuters
O ítalo-suíço Luigi Fasulo, piloto do avião que bateu em prédio no centro de Milão
De acordo com o "La Repubblica", que cita um amigo chamado apenas de Franco, Luigi Fasulo teria lhe dito no domingo (14): "Estou arruinado, levaram tudo que eu tinha, me tiraram mais de US$ 1 milhão".

O avião de turismo bateu às 11h45 (horário de Brasília) entre os andares 25 e 26 do edifício Pirellone, construído nos anos 50, onde funcionam escritórios do governo regional da Lombardia. O incidente deixou três mortos, o piloto e duas mulheres que trabalhavam no prédio.

Segundo fontes dos aeroportos suíços, o avião tinha decolado de uma pista em Locarno-Magadino, localidade suíça de Ticino (sul), próximo da fronteira da Itália. O edifício da praça Duca d'Aosta, em frente à estação central de trens de Milão, é considerado símbolo da capital financiera italiana.

O prefeito da cidade, Gabriele Albertini, e o governador da região, Roberto Formigoni, também afirmaram que poderia se tratar de suicídio. Formigoni, que estava de viagem à Índia, voltou a Milão e disse hoje que tinha falado com o chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi.

De acordo com o "La Repubblica", Luigi Fasulo conseguiu juntar uma pequena fortuna graças aos aviões. Tinha uma empresa de aluguéis de aparelhos. Mas teria resolvido se lançar no mercado financeiro e acabou arruinado.

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