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22/04/2002
-
08h47
da Folha Online
A Anistia Internacional pediu hoje a abertura de uma investigação internacional por "crimes de guerra" durante a intervenção do Exército israelense no acampamento palestino de Jenin (Cisjordânia).
Vários delegados de Anistia estiveram no acampamento palestino de 15 a 17 de abril.
"Constatamos que foram cometidas violações muito graves do direito internacional", disse hoje em uma entrevista à imprensa em Londres um de seus delegados, Javier Zúñiga. "Falamos aqui de crimes de guerra", acrescentou.
Na sexta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ser favorável a uma investigação para esclarecer o que realmente aconteceu no acampamento palestino de Jenin.
"Ele [Bush] quer que sejam esclarecidos os acontecimentos que envolvem a cidade de Jenin", disse Ari Fleischer, porta-voz da Casa Branca. Apesar do apoio à investigação, Bush não disse qual seria, em sua opinião, o órgão indicado para realizar o trabalho.
Em resposta ao apoio de Bush, Raanan Gissin, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse que qualquer investigação independente sobre o que ocorreu em Jenin "não era necessária".
Na quinta-feira (18), os Estados Unidos advertiram o Conselho de Segurança da ONU de que vetariam um projeto de investigação sobre as mortes no campo de refugiados palestinos de Jenin. Os palestinos acusam o Exército de Israel de ter cometido um "massacre" em Jenin, matando centenas de pessoas -número negado pelo governo israelense.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Anistia Internacional pede investigação de "crimes de guerra" em Jenin
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A Anistia Internacional pediu hoje a abertura de uma investigação internacional por "crimes de guerra" durante a intervenção do Exército israelense no acampamento palestino de Jenin (Cisjordânia).
Vários delegados de Anistia estiveram no acampamento palestino de 15 a 17 de abril.
"Constatamos que foram cometidas violações muito graves do direito internacional", disse hoje em uma entrevista à imprensa em Londres um de seus delegados, Javier Zúñiga. "Falamos aqui de crimes de guerra", acrescentou.
Na sexta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse ser favorável a uma investigação para esclarecer o que realmente aconteceu no acampamento palestino de Jenin.
"Ele [Bush] quer que sejam esclarecidos os acontecimentos que envolvem a cidade de Jenin", disse Ari Fleischer, porta-voz da Casa Branca. Apesar do apoio à investigação, Bush não disse qual seria, em sua opinião, o órgão indicado para realizar o trabalho.
Em resposta ao apoio de Bush, Raanan Gissin, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse que qualquer investigação independente sobre o que ocorreu em Jenin "não era necessária".
Na quinta-feira (18), os Estados Unidos advertiram o Conselho de Segurança da ONU de que vetariam um projeto de investigação sobre as mortes no campo de refugiados palestinos de Jenin. Os palestinos acusam o Exército de Israel de ter cometido um "massacre" em Jenin, matando centenas de pessoas -número negado pelo governo israelense.
Com agências internacionais
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