Publicidade
Publicidade
22/04/2002
-
09h52
da France Presse, em Busapeste
Os socialistas húngaros e seus aliados se preparam hoje para governar, após derrotarem por estreita margem nas legislativas o atual primeiro-ministro Viktor Orban, conservador com tendências nacionalistas.
Os socialistas, liderados pelo ex-ministro de Finanças Peter Medgyessy, 59, e os liberais de esquerda da Aliança dos democratas livres (SZDSZ) obtiveram 198 cadeiras no Parlamento contra 188 da chapa Fidesz de Orban, que reconheceu a derrota.
A vitória da esquerda dissipou os temores de ver a Hungria juntar-se à lista de países europeus onde o populismo progride, como na França, onde o candidato de extrema direita Jean-Marie Le Pen se classificou ontem pare o segundo turno da eleição presidencial.
Depois de uma campanha eleitoral virulenta, onde centenas de milhares de húngaros saíram às ruas, Medgyessy prometeu reconciliar a nação.
Orban, que governou durante quatro anos um dos países com maiores possibilidades de aderir à União Européia, pediu a seus partidários que respeitem o resultado das urnas.
Medgyessy anunciou que iniciará a partir de hoje negociações com a SZDSZ, de Gabor Kuncze, que dá 20 cadeiras à maioria.
A imprensa escrita, favorável à esquerda, saudou o resultado, acusando Orban de ter feito uma campanha perigosa. "Infernizou seus adversários e, por seu nacionalismo, transformou a luta política em combate pela defesa da pátria", disse Nepszbadsag, o jornal húngaro de maior circulação, ligado aos socialistas.
Esquerda húngara está pronta para governar após legislativas
Publicidade
Os socialistas húngaros e seus aliados se preparam hoje para governar, após derrotarem por estreita margem nas legislativas o atual primeiro-ministro Viktor Orban, conservador com tendências nacionalistas.
Os socialistas, liderados pelo ex-ministro de Finanças Peter Medgyessy, 59, e os liberais de esquerda da Aliança dos democratas livres (SZDSZ) obtiveram 198 cadeiras no Parlamento contra 188 da chapa Fidesz de Orban, que reconheceu a derrota.
A vitória da esquerda dissipou os temores de ver a Hungria juntar-se à lista de países europeus onde o populismo progride, como na França, onde o candidato de extrema direita Jean-Marie Le Pen se classificou ontem pare o segundo turno da eleição presidencial.
Depois de uma campanha eleitoral virulenta, onde centenas de milhares de húngaros saíram às ruas, Medgyessy prometeu reconciliar a nação.
Orban, que governou durante quatro anos um dos países com maiores possibilidades de aderir à União Européia, pediu a seus partidários que respeitem o resultado das urnas.
Medgyessy anunciou que iniciará a partir de hoje negociações com a SZDSZ, de Gabor Kuncze, que dá 20 cadeiras à maioria.
A imprensa escrita, favorável à esquerda, saudou o resultado, acusando Orban de ter feito uma campanha perigosa. "Infernizou seus adversários e, por seu nacionalismo, transformou a luta política em combate pela defesa da pátria", disse Nepszbadsag, o jornal húngaro de maior circulação, ligado aos socialistas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice