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23/04/2002
-
05h10
da Folha de S.Paulo
Dois altos oficiais americanos, o coronel Ronald Mac Cammon, adido militar da Embaixada dos EUA em Caracas, e o tenente-coronel James Rodger, seu subordinado, teriam acompanhado os militares venezuelanos que tentaram derrubar o presidente Hugo Chávez, no dia 11 de abril.
Os dois teriam abandonado os aliados após o fracasso do governo de fato liderado pelo líder empresarial Pedro Carmona, dois dias depois. A informação foi vazada para a imprensa por fontes ligadas às investigações sobre a participação americana no golpe.
O governo dos EUA negou veementemente as informações. Um porta-voz do Pentágono disse que os dois oficiais têm seus escritórios no Forte Tiuna, principal quartel de Caracas e onde Chávez esteve detido logo após ser deposto, mas negou suas participações na conspiração. "Eles não tiveram nada a ver, nem apoiaram nem aceitaram o golpe", afirmou o capitão Riccoh Player.
Charles Barclay, porta-voz do Departamento de Estado, disse que "nenhum adido militar dos EUA se reuniu com ninguém no Forte Tiuna, desde a tarde de 11 de abril até o domingo 14". "Nenhum membro de nossa missão militar, nem nenhum outro funcionário dos EUA, se reuniu com militares venezuelanos nesse período", afirmou.
Os EUA são o único país estrangeiro cujos adidos militares têm escritórios no Forte Tiuna. No ano passado, o presidente Chávez ordenou o fim do privilégio, mas a ordem nunca foi cumprida.
Comissão da verdade
A Assembléia Nacional da Venezuela discutia ontem a possibilidade de instalar uma "comissão da verdade" para investigar a responsabilidade pelas 15 mortes ocorridas durante a megamanifestação do dia 11.
Opositores acusam Chávez de ter ordenado a repressão aos manifestantes e afirmam que franco-atiradores, supostamente pertencentes aos Círculos Bolivarianos, grupos de apoio ao presidente, teriam disparado na multidão postados em prédios ao redor do palácio presidencial.
Porém Chávez e seus aliados têm divulgado novas imagens da confusão, que indicariam que apoiadores do presidente também teriam sido mortos, alimentando a teoria de uma possível "conspiração" que provocou as mortes para derrubar o governo.
Com "El País" e agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Oficiais dos EUA teriam apoiado golpe na Venezuela
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Dois altos oficiais americanos, o coronel Ronald Mac Cammon, adido militar da Embaixada dos EUA em Caracas, e o tenente-coronel James Rodger, seu subordinado, teriam acompanhado os militares venezuelanos que tentaram derrubar o presidente Hugo Chávez, no dia 11 de abril.
Os dois teriam abandonado os aliados após o fracasso do governo de fato liderado pelo líder empresarial Pedro Carmona, dois dias depois. A informação foi vazada para a imprensa por fontes ligadas às investigações sobre a participação americana no golpe.
O governo dos EUA negou veementemente as informações. Um porta-voz do Pentágono disse que os dois oficiais têm seus escritórios no Forte Tiuna, principal quartel de Caracas e onde Chávez esteve detido logo após ser deposto, mas negou suas participações na conspiração. "Eles não tiveram nada a ver, nem apoiaram nem aceitaram o golpe", afirmou o capitão Riccoh Player.
Charles Barclay, porta-voz do Departamento de Estado, disse que "nenhum adido militar dos EUA se reuniu com ninguém no Forte Tiuna, desde a tarde de 11 de abril até o domingo 14". "Nenhum membro de nossa missão militar, nem nenhum outro funcionário dos EUA, se reuniu com militares venezuelanos nesse período", afirmou.
Os EUA são o único país estrangeiro cujos adidos militares têm escritórios no Forte Tiuna. No ano passado, o presidente Chávez ordenou o fim do privilégio, mas a ordem nunca foi cumprida.
Comissão da verdade
A Assembléia Nacional da Venezuela discutia ontem a possibilidade de instalar uma "comissão da verdade" para investigar a responsabilidade pelas 15 mortes ocorridas durante a megamanifestação do dia 11.
Opositores acusam Chávez de ter ordenado a repressão aos manifestantes e afirmam que franco-atiradores, supostamente pertencentes aos Círculos Bolivarianos, grupos de apoio ao presidente, teriam disparado na multidão postados em prédios ao redor do palácio presidencial.
Porém Chávez e seus aliados têm divulgado novas imagens da confusão, que indicariam que apoiadores do presidente também teriam sido mortos, alimentando a teoria de uma possível "conspiração" que provocou as mortes para derrubar o governo.
Com "El País" e agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
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