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Ao menos 26 rebeldes tâmeis morrem em combates no Sri Lanka
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da Folha Online
Ao menos 26 rebeldes tâmeis morreram em combates travados contra o Exército do Sri Lanka em diferentes pontos do norte da ilha, informou nesta terça-feira o Ministério de Defesa cingalês.
Os choques entre as tropas cingalesas e os membros da guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE) ocorreram na última segunda-feira, nos distritos de Vavuniya, Mannar e Welioya. Durante os enfrentamentos, sete soldados do Exército ficaram feridos.
O Exército afirmou que helicópteros da Força Aérea bombearam e destruíram um depósito de explosivos no nordeste de Sri Lanka e que entre os rebeldes mortos estava um especialista em fabricação de bombas.
Uma fonte do Exército falou ainda que combates via terra deixaram mais 20 rebeldes mortos nas fronteiras de Mannar, Vavuniya e Welioya, áreas dominadas pelos tâmeis.
Os combates ocorreram no mesmo dia em que uma bomba explodiu em um trem de passageiros no país e deixou sete mortos e 62 feridos. O atentado foi atribuído aos rebeldes, mas o grupo nega a autoria.
Combate
Buddhika Weerasinghe/Reuters |
Soldados de Sri Lanka guardam local da explosão de bomba no subúrbio de Colombo |
Nesta terça-feira, o presidente Mahinda Rajapaksa afirmou que esmagará as forças rebeldes e que não parará até que "o terrorismo esteja derrotado".
Segundo um comunicado do governo cingalês, o presidente afirmou ainda que não haverá trégua no combate ao grupo de tâmeis. Em 16 de janeiro, o governo renunciou unilateralmente ao acordo de cessar-fogo firmado em 2002, e jogou o país de volta no estado de guerra.
Os guerrilheiros tâmeis lutam há mais de duas décadas para conseguir um Estado independente nas regiões do leste e do norte do Sri Lanka, onde a etnia tamil é majoritária frente à cingalesa, que domina o resto da ilha.
Rajapaksa disse ainda que os rebeldes escolheram alvos civis para distrair a atenção do governo de suas operações contínuas contra eles, no norte do país. Os rebeldes não responderam as alegações.
Tamil
O LTTE, acusado por bombardeios suicidas e outras ataques a civis, é listado como grupo terrorista pelos Estados Unidos, União Européia e Índia.
No mês passado, um ataque atribuído ao grupo em uma estação de ônibus em Colombo deixou 26 mortos. O último atentado na capital cingalesa ocorreu em 16 de maio, quando um suicida jogou a motocicleta que dirigia contra um ônibus da Polícia, causando a morte de dois civis e oito agentes policiais.
Os tigres tâmeis lutam desde 1983 para criar um território independente para a minoria étnica tamil, que foi marginalizada por governos sucessivos da maioria Sinhalese.
Com Efe e Associated Press
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