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27/04/2002 - 22h50

Hugo Chávez vai depor nas investigações sobre o golpe

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da Folha Online

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, deverá comparecer na comissão parlamentar de inquérito da Assembléia Nacional (AN) que investiga as responsabilidades políticas dos fatos violentos ocorridos entre 11 e 14 de abril.

O deputado Edgar Zambrano, presidente da comissão, informou aos jornalistas neste sábado que Chávez deverá reunir-se com os parlamentares a fim de 'colaborar' na investigação.

Zambrano afirmou que Chávez declarará em virtude de que 'manifestou publicamente sua intenção de colaborar com as investigações', para esclarecer os fatos que o tiraram do poder mediante um golpe de Estado, em 11 de abril, que tentou instaurar um governo provisório liderado pelo empresário Pedro Carmona.

O deputado revelou que serão chamadas à interpelação parlamentar outras 20 pessoas, entre as quais o próprio Carmona, os ministros da Defesa e Interior, José Vicente Rangel e Ramón Rodríguez Chacín, respectivamente; e o vice-presidente Executivo, Diosdado Cabello. Também a jornalista Patricia Poleo, editora do jornal 'El Nuevo País', que revelou dados sobre as identidades dos supostos conspiradores.

Outros que deverão comparecer na AN são os militares ativos e reformados envolvidos nos fatos, como Carlos Molina Tamayo, um dos militares dissidente do regime; Guaicaipuro Lameda, ex-presidente da estatal PDVSA; e o atual inspetor na chefia da Força Armada Nacional (FAN), general na chefia Lucas Rincón.

Também o ex-diretor do Comando Unificado do FAN, Manuel Rosendo, e o ex-comandante geral do Exército, general Efraín Vásquez, entre outros altos militares.

Pelo setor político serão interpelados o presidente da Confederação de Trabalhadores da Venezuela, Carlos Ortega, e os prefeitos dos municípios Libertador, Chacao e Baruta, o 'chavista' Freddy Bernal, Enrique Capriles, Leopoldo López, respectivamente, ambos do partido opositor 'Primeiro Justiça'.

Zambrano afirmou que a ordem dos comparecimentos será definida na próxima segunda-feira. Esta comissão política atuará paralelamente à Comissão da Verdade, encarregada de investigar e determinar as responsabilidades civis e de violação aos direitos humanos nos fatos violentos do dia do golpe.

Com agências internacionais.
 

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