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28/04/2002
-
09h04
da Efe, em Bagdá (Iraque)
Cerca de 3 milhões de iraquianos marcharam hoje pela ruas de Bagdá em um ato de apoio ao presidente Saddam Hussein, que hoje faz 65 anos.
Fotos do presidente e gritos de ódio a Israel e aos Estados Unidos caracterizaram a marcha, considerada pelos autoridades de Bagdá como um "referendo popular não declarado" e um "ato de patriotismo" frente às ameaças dos Estados Unidos.
Washington e Londres não ocultam seu desejo de acabar com o regime de Saddam Hussein e advertiram que podem empreender uma operação bélica, se o Iraque não autorizar o regresso dos inspetores de desarmamento não convencional da ONU (Organização das Nações Unidas), expulsos de Bagdá em 1998, depois de serem acusados de espionagem.
Os manifestantes, transportados de ônibus de vários pontos do país, também proclamaram seu apoio incondicional à resistência palestina e exigiram aos governos árabes que abram suas fronteiras para permitir-lhes "ir à Palestina e jogar os judeus ao mar".
Roupas de festa se misturavam com uniformes militares, em um país depauperado pelos 12 anos de embargo econômico internacional imposto pela ONU depois da invasão iraquiana do Kuait. As tropas do Iraque foram expulsas do território kuatiano em 1991 por uma força multinacional liderada pelos Estados Unidos.
A festividade oficial e popular começou na cidade de Takriti, a 175 quilômetros ao norte de Bagdá e cerca de 15 quilômetros da aldeia de Al Auyat, onde em 28 de abril de 1937 nasceu o presidente iraquiano.
Da mesma forma que outras ruas do país, avenidas e becos de Takriti estão cheios de cartazes há dias com o rosto de um rejuvenescido Saddam, cujo estado de saúde é objeto de conjeturas na imprensa internacional.
Junto à denominada "marcha dos milhões" de Bagdá, os fastos pelo aniversários de Saddam, que governa o país desde 1979, incluíram desde inaugurações de mesquitas e sistemas de irrigação até a apresentação de uma peça de teatro baseada em uma novela atribuída ao próprio presidente iraquiano.
O livro, entitulado "Zabibah e o Rei", é uma moderna versão da história da Cinderela, no qual se faz referência a história recente do Iraque, critica aos árabes e desafia os Estados Unidos.
Leia mais no especial Oriente Médio
Três milhões de iraquianos marcham no aniversário de Saddam
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Cerca de 3 milhões de iraquianos marcharam hoje pela ruas de Bagdá em um ato de apoio ao presidente Saddam Hussein, que hoje faz 65 anos.
Fotos do presidente e gritos de ódio a Israel e aos Estados Unidos caracterizaram a marcha, considerada pelos autoridades de Bagdá como um "referendo popular não declarado" e um "ato de patriotismo" frente às ameaças dos Estados Unidos.
Reuters |
Saddam Hussein, presidente do Iraque |
Os manifestantes, transportados de ônibus de vários pontos do país, também proclamaram seu apoio incondicional à resistência palestina e exigiram aos governos árabes que abram suas fronteiras para permitir-lhes "ir à Palestina e jogar os judeus ao mar".
Roupas de festa se misturavam com uniformes militares, em um país depauperado pelos 12 anos de embargo econômico internacional imposto pela ONU depois da invasão iraquiana do Kuait. As tropas do Iraque foram expulsas do território kuatiano em 1991 por uma força multinacional liderada pelos Estados Unidos.
A festividade oficial e popular começou na cidade de Takriti, a 175 quilômetros ao norte de Bagdá e cerca de 15 quilômetros da aldeia de Al Auyat, onde em 28 de abril de 1937 nasceu o presidente iraquiano.
Da mesma forma que outras ruas do país, avenidas e becos de Takriti estão cheios de cartazes há dias com o rosto de um rejuvenescido Saddam, cujo estado de saúde é objeto de conjeturas na imprensa internacional.
Junto à denominada "marcha dos milhões" de Bagdá, os fastos pelo aniversários de Saddam, que governa o país desde 1979, incluíram desde inaugurações de mesquitas e sistemas de irrigação até a apresentação de uma peça de teatro baseada em uma novela atribuída ao próprio presidente iraquiano.
O livro, entitulado "Zabibah e o Rei", é uma moderna versão da história da Cinderela, no qual se faz referência a história recente do Iraque, critica aos árabes e desafia os Estados Unidos.
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