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29/04/2002
-
22h46
da Efe, em La paz
O grupo de militares venezuelanos contrários ao governo do presidente Hugo Chávez que estava refugiado na embaixada da Bolívia em Caracas, viajou hoje para os Estados Unidos, "mas não na condição de asilados", informaram funcionários do governo.
Em 15 de abril, o coronel da Aeronáutica Pedro Soto, o advogado e coronel Silvino Bustillos e o capitão Luis García Morales, todos os três reformados, alegaram ser perseguidos por aliados de Chávez e pediram asilo à embaixada da Bolívia.
Os militares e seus familiares deixaram ontem à noite a embaixada boliviana em Caracas em direção ao aeroporto de Maiquetía e viajaram para La Paz, de onde seguiram para os Estados Unidos, confirmou o ministro boliviano de Informação Governamental, Hernán Terrazas.
Junto com Bustillos, viajaram sua esposa Ivetty González e seus dois filhos, Iveth e Reinhard.
Segundo Terrazas, a esposa de Soto, Jenny Capriles, e seus filhos César Augusto, Pedro e Bárbara partirão amanhã.
Funcionários diplomáticos bolivianos afirmaram que os venezuelanos não viajam para os EUA na condição de asilados políticos e que a decisão foi planejada pelo governo de La Paz, enquanto estudava o pedido de proteção diplomática na Bolívia.
Em um comunicado divulgado em La Paz, o governo afirma que a decisão dos venezuelanos de se retirarem da embaixada em Caracas, onde foram recebidos por razões humanitárias e na qualidade de hóspedes, foi "voluntária".
A decisão foi adotada antes que o governo da Bolívia resolva a solicitação de asilo diplomático, o que pode acontecer na próxima sexta-feira, segundo informou o chanceler do país, Gustavo Fernández, na semana passada.
O comunicado lembra que, apesar de o governo da Venezuela conceder garantias de segurança, os militares expressaram reiteradamente que temiam por sua integridade física, suas vidas e as de seus familiares.
"Por essa circunstância, a embaixada boliviana considerou um dever negociar e obter do governo da Venezuela as garantias necessárias para que os dez cidadãos viajassem ao exterior", indica o comunicado.
A nota acrescenta que a Bolívia negociou os trâmites necessários para a transferência dos venezuelanos a um terceiro país.
O governo da Bolívia se "manifesta satisfeito pela solução deste caso e reitera que sua atuação esteve ligada, estritamente, às normas e práticas do Direito Internacional em matéria de asilo", afirma o documento.
A Bolívia afirma também que em sua embaixada na Venezuela já não há mais nenhuma pessoa como hóspede ou como asilada.
Leia mais no especial Venezuela
Militares dissidentes de Chávez viajam para os EUA
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O grupo de militares venezuelanos contrários ao governo do presidente Hugo Chávez que estava refugiado na embaixada da Bolívia em Caracas, viajou hoje para os Estados Unidos, "mas não na condição de asilados", informaram funcionários do governo.
Em 15 de abril, o coronel da Aeronáutica Pedro Soto, o advogado e coronel Silvino Bustillos e o capitão Luis García Morales, todos os três reformados, alegaram ser perseguidos por aliados de Chávez e pediram asilo à embaixada da Bolívia.
Os militares e seus familiares deixaram ontem à noite a embaixada boliviana em Caracas em direção ao aeroporto de Maiquetía e viajaram para La Paz, de onde seguiram para os Estados Unidos, confirmou o ministro boliviano de Informação Governamental, Hernán Terrazas.
Junto com Bustillos, viajaram sua esposa Ivetty González e seus dois filhos, Iveth e Reinhard.
Segundo Terrazas, a esposa de Soto, Jenny Capriles, e seus filhos César Augusto, Pedro e Bárbara partirão amanhã.
Funcionários diplomáticos bolivianos afirmaram que os venezuelanos não viajam para os EUA na condição de asilados políticos e que a decisão foi planejada pelo governo de La Paz, enquanto estudava o pedido de proteção diplomática na Bolívia.
Em um comunicado divulgado em La Paz, o governo afirma que a decisão dos venezuelanos de se retirarem da embaixada em Caracas, onde foram recebidos por razões humanitárias e na qualidade de hóspedes, foi "voluntária".
A decisão foi adotada antes que o governo da Bolívia resolva a solicitação de asilo diplomático, o que pode acontecer na próxima sexta-feira, segundo informou o chanceler do país, Gustavo Fernández, na semana passada.
O comunicado lembra que, apesar de o governo da Venezuela conceder garantias de segurança, os militares expressaram reiteradamente que temiam por sua integridade física, suas vidas e as de seus familiares.
"Por essa circunstância, a embaixada boliviana considerou um dever negociar e obter do governo da Venezuela as garantias necessárias para que os dez cidadãos viajassem ao exterior", indica o comunicado.
A nota acrescenta que a Bolívia negociou os trâmites necessários para a transferência dos venezuelanos a um terceiro país.
O governo da Bolívia se "manifesta satisfeito pela solução deste caso e reitera que sua atuação esteve ligada, estritamente, às normas e práticas do Direito Internacional em matéria de asilo", afirma o documento.
A Bolívia afirma também que em sua embaixada na Venezuela já não há mais nenhuma pessoa como hóspede ou como asilada.
Leia mais no especial Venezuela
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