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01/05/2002
-
20h00
da Folha Online
As comemorações pelo Dia do Trabalho foram marcadas hoje por protestos tanto da extrema-direita como da extrema-esquerda sobre questões político-econômicas, mas também por manifestações religiosas. Veja como foram as principais movimentações.
Europa
Alemanha: Jovens mascarados jogaram pedras e garrafas na polícia e incendiaram carros durante protestos em Berlim.
França: Duas Franças saíram às ruas, na maior mobilização política no país nos últimos anos. Todas as manifestações contra o candidato da extrema direita à Presidência, Jean-Marie Le Pen, reuniram 1 milhão de pessoas, segundo a polícia. Em Paris, cerca de 10 mil partidários de Le Pen desfilaram pela manhã. À tarde, 400 mil antilepenistas ocuparam a capital.
A cidade esteve sob forte vigilância policial e não houve incidentes. A manifestação dos antilepenistas transbordou o espaço previsto, entre as praças da República e da Bastilha, espalhando passeatas pelas ruas anexas. Organizada por várias entidades políticas, estudantis e sindicais de esquerda, teve a participação de líderes do Partido Socialista, bem como do agricultor José Bové e do deputado verde e ex-líder estudantil Daniel Cohn-Bendit.
Suíça: A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar centenas de manifestantes de extrema direita e extrema esquerda que entraram em conflito em Zurique.
Reino Unido: Cerca de 7.000 pessoas marcharam em Londres para protestar contra desde o aquecimento global até a ascensão da extrema direita na França. Na capital britânica, vários ciclistas pedalaram até a embaixada norte-americana, bloqueando o tráfego no início de protestos contra a poluição e contra o capitalismo.
Rússia: Ao menos 140 mil sindicalistas se reuniram no centro de Moscou. Comunistas realizaram outra manifestação.
Grécia e Turquia: Milhares de manifestantes na proclamaram solidariedade aos palestinos.
América Latina
Cuba: O ditador cubano, Fidel Castro, disse que seu país era o mais democrático do mundo a uma multidão de simpatizantes do governo reunidos em Havana.
Venezuela: Dezenas de milhares de venezuelanos saíram às ruas de Caracas hoje para duas marchas simultâneas, uma de apoio ao presidente Hugo Chávez e outra contra, nas primeiras grandes manifestações após o frustrado golpe de Estado de três semanas atrás. Cerca de 1.500 policiais acompanharam os protestos, patrulhando as ruas e ocupando os telhados dos prédios mais altos, de onde franco-atiradores não-identificados haviam disparado na multidão durante a megamanifestação contra Chávez no dia 11 de abril, que deixou pelo menos 15 mortos. Segundo a polícia, a marcha pró-Chávez, organizada pela FBT (Força Bolivariana de Trabalhadores) teria reunido cerca de 100 mil pessoas, e, a manifestação da oposicionista CTV (Confederação de Trabalhadores da Venezuela), 50 mil.
Ásia
Cingapura, Filipinas e Malásia: A polícia entrou em confronto com manifestantes nos três países. Uma explosão de granada matou três pessoas e feriu 50 em Cotabato (Filipinas).
China: Milhares de pessoas comemoraram a data na praça Tiananmen, em Pequim.
Índia: Em Calcutá, centenas de prostitutas foram às ruas para pedir o reconhecimento de sua profissão e o respeito a seus direitos.
Oceania
Austrália: Cerca de 500 pessoas bloquearam escritórios de uma empresa que opera centros de detenção de refugiados em Sydney.
Veja como foram as mobilizações do 1º de Maio pelo mundo
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As comemorações pelo Dia do Trabalho foram marcadas hoje por protestos tanto da extrema-direita como da extrema-esquerda sobre questões político-econômicas, mas também por manifestações religiosas. Veja como foram as principais movimentações.
Europa
Crédito Protesto contra Le Pen em Paris; clique na foto e veja imagens dos protestos |
A cidade esteve sob forte vigilância policial e não houve incidentes. A manifestação dos antilepenistas transbordou o espaço previsto, entre as praças da República e da Bastilha, espalhando passeatas pelas ruas anexas. Organizada por várias entidades políticas, estudantis e sindicais de esquerda, teve a participação de líderes do Partido Socialista, bem como do agricultor José Bové e do deputado verde e ex-líder estudantil Daniel Cohn-Bendit.
América Latina
Ásia
Oceania
Austrália: Cerca de 500 pessoas bloquearam escritórios de uma empresa que opera centros de detenção de refugiados em Sydney.
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