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03/05/2002
-
08h58
da Folha Online
Mais de 100 mil pessoas foram hoje à praça da catedral de Erfurt, no leste da Alemanha, onde foi celebrada uma homenagem em memória às vítimas do massacre realizado há uma semana por um ex-aluno de 19 anos, que matou 16 pessoas em uma escola da cidade e depois se matou.
Além do primeiro-ministro Gerard Schröder e do presidente Johannes Rau, vários ministros, políticos da oposição, autoridades regionais e diplomatas participaram, sob chuva fina, da cerimônia ecumênica.
"Uma semana se passou, mas o horror ainda não nos deixou", disse Rau, em seu discurso, após citar o nome das 16 pessoas assassinadas na escola de ensino médio Gutenberg.
"Devemos respeitar uns aos outros, e devemos cuidar uns dos outros", disse o presidente alemão. "Devemos nos defender do embrutecimento da nossa sociedade."
O evento começou às 11h (6h, em Brasília), no mesmo horário em que Robert Steinhaeuser, um estudante de 19 anos, chegou à sua ex-escola na última sexta-feira e matou a tiros 13 professores, dois estudantes, um policial e depois se suicidou.
Uma colega de classe do assassino também falou, prestando especial homenagem aos professores mortos.
A cerimônia, que foi transmitida ao vivo pela televisão nacional da Alemanha, ocorreu sob rígida segurança.
Segundo a polícia, a família Steinhaeuser não compareceu na cerimônia.
No ato, houve uma oração para a família e um pedido para que os políticos não explorem a tragédia.
Desculpa
Ontem, em sua primeira declaração em público desde o massacre, o pai de Steinhaeuser, Guenter, sua mãe, Christel, e seu irmão mais velho, Peter, disseram em uma carta que eles nunca viram o ódio que levou Robert a matar professores e colegas.
"Desde esse terrível dia, estamos nos perguntando mais e mais de onde vieram o ódio e a desesperança de Robert e por que nós não vimos isso. Antes desse ato brutal de maldade, éramos uma família normal e conhecíamos um Robert diferente", escreveu a família.
Com agências internacionais
Leia mais:
Família do autor de chacina expressa sua dor aos alemães
Homenagem a vítimas de massacre em escola alemã reúne 100 mil
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Mais de 100 mil pessoas foram hoje à praça da catedral de Erfurt, no leste da Alemanha, onde foi celebrada uma homenagem em memória às vítimas do massacre realizado há uma semana por um ex-aluno de 19 anos, que matou 16 pessoas em uma escola da cidade e depois se matou.
Além do primeiro-ministro Gerard Schröder e do presidente Johannes Rau, vários ministros, políticos da oposição, autoridades regionais e diplomatas participaram, sob chuva fina, da cerimônia ecumênica.
"Uma semana se passou, mas o horror ainda não nos deixou", disse Rau, em seu discurso, após citar o nome das 16 pessoas assassinadas na escola de ensino médio Gutenberg.
"Devemos respeitar uns aos outros, e devemos cuidar uns dos outros", disse o presidente alemão. "Devemos nos defender do embrutecimento da nossa sociedade."
O evento começou às 11h (6h, em Brasília), no mesmo horário em que Robert Steinhaeuser, um estudante de 19 anos, chegou à sua ex-escola na última sexta-feira e matou a tiros 13 professores, dois estudantes, um policial e depois se suicidou.
Uma colega de classe do assassino também falou, prestando especial homenagem aos professores mortos.
A cerimônia, que foi transmitida ao vivo pela televisão nacional da Alemanha, ocorreu sob rígida segurança.
Segundo a polícia, a família Steinhaeuser não compareceu na cerimônia.
No ato, houve uma oração para a família e um pedido para que os políticos não explorem a tragédia.
Desculpa
Ontem, em sua primeira declaração em público desde o massacre, o pai de Steinhaeuser, Guenter, sua mãe, Christel, e seu irmão mais velho, Peter, disseram em uma carta que eles nunca viram o ódio que levou Robert a matar professores e colegas.
"Desde esse terrível dia, estamos nos perguntando mais e mais de onde vieram o ódio e a desesperança de Robert e por que nós não vimos isso. Antes desse ato brutal de maldade, éramos uma família normal e conhecíamos um Robert diferente", escreveu a família.
Com agências internacionais
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