Publicidade
Publicidade
06/05/2002
-
10h45
da Deutsche Welle, em Berlim
Foi uma convenção extremamente calma, esta do Partido Verde alemão, em Wiesbaden, no final de semana. Bem diferente dos tempos em que estava na oposição, desta vez houve muita coesão e tranquilidade, com tempo até para assistir, num telão, aos principais lances da rodada decisiva do futebol.
O carismático ministro das Relações Exteriores, Joschka Fischer, mais uma vez despejou seu charme sobre os correligionários, sendo abraçado e festejado pela cúpula do partido após a mensagem de encerramento.
No próximo período legislativo, o Partido Verde quer continuar se engajando pela equiparação dos direitos da mulher, dos homossexuais e dos estrangeiros. Os 750 delegados já haviam aprovado, no sábado (4), que continuarão aprofundando o imposto ecológico, mas não quiseram se fixar em aumentos concretos.
Oito pontos
Os verdes resumiram seus objetivos em oito pontos e esperam com eles atingir mais de 8% dos votos na eleição alemã de 22 de setembro. No tocante ao meio ambiente, objetivam duplicar até 2006 a produção da energia a partir de fontes renováveis, como sol, água, vento e biomassa. Paralelamente, reivindicam o fim das subvenções ao carvão até 2010.
O uso do transporte coletivo e da bicicleta é outra meta do partido, que na área da defesa do consumidor reivindica um selo de controle ecológico em produtos derivados da pesca.
Além de uma série de planos para o desenvolvimento do mercado de trabalho e de combate ao desemprego, política de familia e de imigração, os verdes defendem o direito de voto a partir dos 16 anos e querem a legalização das drogas leves, como a maconha e o haxixe. Em compensação, pleiteam que sejam proibidos os anúncios de bebidas alcoólicas e de cigarros.
Na política de segurança e externa, pretendem introduzir a exigência da maioria de dois terços no Parlamento para aprovar missões internacionais das Forças Armadas, assim como o fim do serviço militar obrigatório. O programa foi aprovado pela grande maioria dos 750 delegados presentes, mas teve três votos contrários.
No seu discurso de encerramento do congresso, Joschka Fischer encorajou os correligionários a se engajarem na campanha eleitoral para impedirem a ascensão do Partido Liberal, que no governo anterior participou da coalizão de governo com os democrata-cristãos e social-cristãos.
Prefeito "verde"
Pela primeira vez, uma grande cidade alemã terá um prefeito do Partido Verde. Dieter Salomon, 41, venceu o segundo turno da eleição ontem em Freiburg, no sul da Alemanha, quase fronteira com a França. Salomon recebeu 64% dos votos, enquanto a candidata da União Democrata-Cristã (CDU), Gudrun Heute-Bluhm, ficou com 45%.
Partido Verde alemão aprova programa eleitoral em convenção nacional
Publicidade
Foi uma convenção extremamente calma, esta do Partido Verde alemão, em Wiesbaden, no final de semana. Bem diferente dos tempos em que estava na oposição, desta vez houve muita coesão e tranquilidade, com tempo até para assistir, num telão, aos principais lances da rodada decisiva do futebol.
O carismático ministro das Relações Exteriores, Joschka Fischer, mais uma vez despejou seu charme sobre os correligionários, sendo abraçado e festejado pela cúpula do partido após a mensagem de encerramento.
No próximo período legislativo, o Partido Verde quer continuar se engajando pela equiparação dos direitos da mulher, dos homossexuais e dos estrangeiros. Os 750 delegados já haviam aprovado, no sábado (4), que continuarão aprofundando o imposto ecológico, mas não quiseram se fixar em aumentos concretos.
Oito pontos
Os verdes resumiram seus objetivos em oito pontos e esperam com eles atingir mais de 8% dos votos na eleição alemã de 22 de setembro. No tocante ao meio ambiente, objetivam duplicar até 2006 a produção da energia a partir de fontes renováveis, como sol, água, vento e biomassa. Paralelamente, reivindicam o fim das subvenções ao carvão até 2010.
O uso do transporte coletivo e da bicicleta é outra meta do partido, que na área da defesa do consumidor reivindica um selo de controle ecológico em produtos derivados da pesca.
Além de uma série de planos para o desenvolvimento do mercado de trabalho e de combate ao desemprego, política de familia e de imigração, os verdes defendem o direito de voto a partir dos 16 anos e querem a legalização das drogas leves, como a maconha e o haxixe. Em compensação, pleiteam que sejam proibidos os anúncios de bebidas alcoólicas e de cigarros.
Na política de segurança e externa, pretendem introduzir a exigência da maioria de dois terços no Parlamento para aprovar missões internacionais das Forças Armadas, assim como o fim do serviço militar obrigatório. O programa foi aprovado pela grande maioria dos 750 delegados presentes, mas teve três votos contrários.
No seu discurso de encerramento do congresso, Joschka Fischer encorajou os correligionários a se engajarem na campanha eleitoral para impedirem a ascensão do Partido Liberal, que no governo anterior participou da coalizão de governo com os democrata-cristãos e social-cristãos.
Prefeito "verde"
Pela primeira vez, uma grande cidade alemã terá um prefeito do Partido Verde. Dieter Salomon, 41, venceu o segundo turno da eleição ontem em Freiburg, no sul da Alemanha, quase fronteira com a França. Salomon recebeu 64% dos votos, enquanto a candidata da União Democrata-Cristã (CDU), Gudrun Heute-Bluhm, ficou com 45%.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice